A Câmara Municipal de Sete Lagoas lançou no dia 22 de setembro deste ano edital para seleção de pessoal temporário, visando “atender ao excepcional interesse público e preencher vagas disponíveis, bem como aquelas que possam surgir durante sua validade, até a realização do próximo concurso público”.
Porém, após ação movida pelo Observatório Social de Sete Lagoas, o Ministério Público de Minas Gerais notificou a Câmara Municipal e sugeriu a anulação do processo, já que foram detectadas distorções na pontuação dos candidatos, o que não garantiria a igualdade de disputa pelos cargos disponíveis.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Caio Valace, afirmou que vai seguir a sugestão do Ministério Público e anular o processo. À redação, ele disse que vai partir diretamente para a realização do concurso público, mesmo precisando de funcionários.
“Desde que assumiu, há nove meses, eu administro a instituição com o quadro de pessoal reduzido em pelo menos 60%, com uma estrutura mínima, uma vez que vários cargos estavam providos de forma irregular, em razão da ausência de realização de concurso público, e tiveram seu término no final do mandato antecessor. Não tem problema, seguimos assim desfalcados até a realização do concurso”, afirmou Valace.