sábado, 2 de novembro de 2024

Vereadores mobilizam autoridades e população para que imóvel da Escolinha da Cemig volte para Sete Lagoas

Tramita na Câmara Municipal proposta para alterar a Lei Complementar número 209 de 2017, que dispõe sobre o uso e ocupação do solo em Sete Lagoas.  O Projeto de Lei Complementar, apresentado pelo presidente da Câmara, vereador Caio Valace, também foi assinado pelos vereadores Eraldo da Saúde, Gilson Liboreiro, Ismael Soares, Ivan Luiz, Janderson Avelar, João Evangelista Pereira de Sá, José de Deus e Silvia Regina.

A proposta tem como objetivo evitar que a Univercemig, também conhecida como “escolinha da Cemig, seja destinada para a construção de um parque industrial ou memo transformada em área residencial.

A campanha inclui, ainda, um abaixo-assinado online para angariar o apoio da população de Sete Lagoas disponibilizado no site Petição Pública com o nome “A Escolinha da Cemig é Nossa

Paralelo a isso, o vereador vem mobilizando autoridades e a população para que assine a petição pública denominada “A Escolinha da Cemig É Nossa”, para que o terreno volte para o município. O mesmo foi doado à estatal em 1963, sob a gestão do então prefeito Jovelino Lanza. Porém, a Cemig optou recentemente por desativar o local. Caio antecipou que uma das ideias é que o espaço seja destinado para ser o Centro Administrativo da Prefeitura de Sete Lagoas.

Valace falou sobre a mobilização:

“Estamos fazendo uma verdadeira peregrinação, visitando todas as representações de entidades e sindicatos para buscar apoio no retorno do terreno da escolinha da Cemig para Sete Lagoas”, declarou Caio Valace na última reunião plenária da Câmara de Vereadores, dia 21 de maio. O terreno foi originalmente cedido à Cemig para a construção de uma escola que se tornou uma referência na qualificação profissional do setor elétrico na América Latina. No entanto, o local é atualmente subutilizado.

Atualmente a Prefeitura de Sete Lagoas gasta quase R$ 1 milhão de reais somente para manter a sua estrutura administrativa com alugueis, gastos com logística, dentre outras despesas.  Caio Valace ressalta que o patrimônio corre o risco de ser privatizado, mas a prioridade é garantir seu uso em prol da comunidade sete-lagoana.

PETIÇÃO ONLINE

Uma Indicação assinada por vários vereadores foi apresentada na última reunião da Câmara e deverá ser votada na semana que vem. Ela está direcionada ao Governador de Minas, Romeu Zema e aos membros do Conselho de Administração da CEMIG e sugere que se faça a reversão ou cessão do direito real de uso do imóvel ao município de Sete Lagoas. A campanha inclui, ainda, um abaixo-assinado online para angariar o apoio da população de Sete Lagoas disponibilizado no site Petição Pública com o nome “A Escolinha da Cemig é Nossa”.

O vereador Caio Valace tem se reunido com lideranças em busca de apoio para a campanha. “Esse não é um apelo pessoal, é de toda a cidade”, afirma. O presidente da Câmara já se reuniu com o prefeito Duílio de Castro, com a presidente da Associação Comercial e Industrial, Valéria Reis e já teve conversas com o presidente da OAB, Adriano Cota e com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Sete Lagoas (CDL), Geraldir Alves.