É destaque no site do diariodocomercio.com.br, reportagem da jornalista Daniela Maciel, o plano de investimento da Ehrmann, holding alemã que controla a mineira Trevo Lácteos, em Sete Lagoas. Somente em 2024, está previsto um aporte de R$ 100 milhões para a Trevo lançarnovas categorias de produtos laticínios e ampliar sua presença em outros mercados no Brasil.
Confira matéria na íntegra:
A Ehrmann, holding alemã que controla a mineira Trevo Lácteos, ampliou o seu plano de investimentos no Brasil, que passou de R$ 70 milhões para R$ 130 milhões nos próximos anos. A empresa, sediada em Sete Lagoas, na região Central, deve realizar aportes de R$ 100 milhões somente em 2024. Além de ampliar a capacidade produtiva, a Trevo pretende lançar novas categorias de produtos laticínios e ampliar sua presença em outros mercados no Brasil.
De acordo com o CEO da Trevo Lácteos, Guilherme Gama, a marca alcançou crescimento de 23% em relação a 2022. E a meta é expandir a fábrica para aumentar em 200% a capacidade produtiva, para, em até cinco anos, triplicar o volume produzido.
Com os investimentos, a meta da Trevo é aumentar a capacidade de produção e a capilaridade dos produtos na região Sudeste – escolhida pela companhia para concentrar os esforços de crescimento. Estão sob o guarda-chuva da Trevo Lácteos as marcas: Apreciare, Trevinho, Trevinho Kids e Pulsi.
“O lançamento da linha de sobremesas e a aceitação da Trevo nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro tiveram excelentes resultados. 2023 foi um ano excelente e não crescemos mais por falta de capacidade de produzir mais. Isso fez com que a holding enxergasse no Brasil uma oportunidade ainda melhor e, assim, a previsão de investimento passou de R$ 70 milhões para R$ 100 milhões esse ano”, comemora Gama.
Depois da linha de sobremesas, composta por Trevinho Brigadeiro de Colher; Trevinho Beijinho de Colher; Trevinho Pudim de Leite; Trevinho Delicatto Caramelo Salgado; Trevinho Delicatto Frutas Silvestres e Trevinho Sobremesa Chocolate, a fábrica de laticínios lançou no fim do ano o queijo parmesão ralado em sachê. O produto chega como um complemento da linha Trevo.
O planejamento prevê pelo menos mais cinco lançamentos este ano. Ainda no primeiro semestre será a vez de produtos prebióticos – com componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro pelo estímulo seletivo da proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon – e probióticos – com microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efeitos benéficos à saúde do indivíduo.
“Alimentos prebióticos e probióticos são uma grande demanda do mercado, cada vez mais ávido por produtos com atributos de saudabilidade. Será uma linha funcional. Também vamos modernizar a linha Apreciare, que vai ganhar novos saberes e uma nova marca. Esse é um ano que teremos menos lançamentos do que em 2023 e vamos focar na consolidação dos produtos mais recentes e da nossa presença em São Paulo e no Rio de Janeiro. Fomos muito bem recebidos nesses mercados que são extremamente competitivos, mas temos que trabalhar para nos consolidarmos. A nossa mineiridade é um atributo que ajuda e precisamos fazer jus a isso com produtos de qualidade e preço justo”, pontua.
Laticínios de vida estendida estão entre os investimentos da Trevo para 2025
Ao mesmo tempo em que as equipes comerciais preparam o lançamento das novidades de 2024, as de desenvolvimento já trabalham em novas linhas para o próximo ano. A primeira deverá ser uma linha de produtos assépticos – aqueles que não precisam ficar na geladeira.
“A partir de 2025 teremos uma linha de produtos de ‘validade estendida’ porque não precisam de refrigeração. Isso vai proporcionar o aumento do nosso raio de ação, incluindo as regiões Nordeste e Sul. Com tecnologia, a validade desses produtos passa de 45 para 180 dias, em média. Isso muda a distribuição e os estoques, aumentando a capacidade de armazenamento dos pontos de venda e o número deles que podemos atender”, destaca.
Entre as dificuldades para concretizar todo o planejamento, o executivo aponta como a principal, a falta de mão de obra. No caso da Trevo, não apenas mão de obra técnica, especializada em laticínios, mas no geral, visto que Sete Lagoas vive uma situação próxima ao pleno emprego.
“Estamos em uma cidade com muitas indústrias grandes que disputam a mão de obra. Para atrair talentos temos uma política forte e diferenciada de benefícios muito voltada para as famílias. Um que destaco é o kit merenda, formado por produtos da Trevo para os filhos dos nossos colaboradores. Além da economia financeira que o kit proporciona às famílias, ele também entrega tranquilidade principalmente para as mães, sempre preocupadas com o valor nutricional dos alimentos oferecidos aos filhos”, completa o CEO da Trevo Lácteos.