O Grupo Contadores de História Boi da Manta apresenta o espetáculo no Festival Conexas.

“Memória povo! Memória”, apresenta crônicas e acontecimentos narrados por pessoas-personagens de Sete Lagoas com base na tradição oral

Foto: Rane Andrade / Acervo pessoal

O Grupo Contadores de Histórias Boi da Manta apresenta, neste domingo, 29, às 9h, o espetáculo “Memória povo! Memórias” no Festival Conexas. O cenário para a apresentação é o Cemitério Santa Luzia, no bairro Santa Luzia. O trabalho artístico é uma livre inspiração do livro “Minha Sete Lagoas: crônicas da cidade de outros tempos” do escritor Jovelino Lanza (1902 – 1971).

Além dos registros nas crônicas de Jovelino Lanza, revisadas para uma segunda edição pelo maestro e historiador Gilson G.Costa de Mattos, o Grupo traz à tona um conjunto de acontecimentos e fatos narrados por pessoas-personagens da cidade e diversas lembranças dos integrantes do grupo. As narrativas da contação de histórias buscam enfatizar a necessidade de preservação da memória coletiva a partir das memórias individuais inerentes às pessoas da cidade.

Para a jovem contadora de histórias, atriz, cientista social e musicista Clarice Rodrigues, “o envolvimento com a memória, histórias de pessoas e fatos de Sete Lagoas nos ajuda a compreender melhor os tempos atuais e nos posiciona de maneira mais assertiva em relação a arte e cultura do nosso povo. Eram os tempo de vó e de vô…”.

De acordo com os Contadores de História Boi da Manta, o trabalho só está sendo possível devido ao convite do Festival Conexas, que acontecerá no bairro Garimpo entre os dias 27 e 29 de outubro com o tema “Cidade Criativa Cidade Feliz”. A programação está no instagram do festival: @festivalconexas.

O Cemitério Santa Luzia, localizado no Bairro Santa Luzia, também conhecido como “Garimpo”, foi o cenário escolhido para estrear o espetáculo por representar a nostalgia típica do interior mineiro em Sete Lagoas. “Escolhemos o cemitério velho, Santa Luzia, por ser ainda um dos poucos lugares de nossa cidade com um ar nostálgico típico de interior mineiro. Lá estão sepultadas pessoas que dão nome a maiorias das ruas nos bairros mais antigos de nossa cidade. O que passou, não passou, ficou”, relata Paulinho do Boi, parafraseando Jovelino Lanza.