O que é mais estranho? Time reserva contra o Palmeiras ou carona no helicóptero do Neymar?

Chico Maia

Time reserva do Fluminense contra o Palmeiras e carona no helicóptero do Neymar
Time reserva do Fluminense contra o Palmeiras e carona no helicóptero do Neymar

Muitos atleticanos, flamenguistas e gremistas ficaram revoltados com o técnico Fernando Diniz por causa dessa notícia: “Fluminense viaja sem 7 titulares para enfrentar Palmeiras em jogo decisivo na briga pelo título”, aqui no ESPN, que deu sequência; “Nino, Felipe Melo, Marcelo, Ganso, Jhon Arias e Germán Cano sequer viajaram com a equipe para São Paulo. Samuel Xavier, lesionado, e Guga, suspenso, também são outras ausências…’

O treinador do tricolor e da seleção alegou que não arriscaria a integridade de seus principais jogadores num gramado sintético, faltando poucos dias para a disputa do Mundial de Clubes.
Não tiro a razão dele. Se no decorrer do campeonato os concorrentes do Palmeiras ao título não tiveram competência para somar os pontos que precisariam agora, não é problema dele, que tem uma disputa mais importante daqui alguns dias e não almeja mais nada no atual campeonato.


Para mim, feio da parte dele, como técnico da seleção, foi aceitar carona no helicóptero do Neymar para fazer uma visita de “cortesia” ao jogador.
Isso foi muito pouco falado pela imprensa, mas deveria. Neste país onde amizades e parentescos falam mais alto em incontáveis situações, por mais constrangedoras que sejam, tudo vale. País de muitas “ações entre amigos”!

Tite levou o filho para ser auxiliar técnico na seleção. Levou Daniel Alves, já praticamente aposentado, para a Copa do Catar, aos 39 anos da idade na época. Um lateral direito, posição fundamental para qualquer time que almeja brigar por títulos. Ainda mais numa seleção, cujo técnico pode escolher qualquer jogador que quiser no país.


Essa do Diniz com Neymar, teria sido obra do amigo do treinador, Ricardo Rosa, fisioterapeuta da seleção e de Neymar também. Diniz deixou a Granja Comary para ir desejar “força e boa recuperação” ao atacante que se machucou contra o Uruguai.

Na posição dele, técnico da seleção brasileira, é necessária uma postura mais distanciada, seja de jogadores, empresários, dirigentes, imprensa,, enfim…