Na raça e nos pênaltis, Cruzeiro elimina o Boca e terá pela frente o Libertad, do Paraguai

por Chico Maia

https://www.instagram.com/cruzeiro/

O público foi de 58.323, para R$ 4.596.569,00 de renda. Cruzeiro e Boca fizeram uma partida em que prevaleceu a determinação de cada time, muita raça nas disputas de bola e muitas falhas individuais, inclusive do goleiro Cássio, que caiu em câmera lenta na tentativa de evitar o gol dos argentinos.

Aos 14 segundos o zagueiro Advíncola deu uma entrada dura em Lucas Romero e tomou cartão vermelho, mas o Cruzeiro não soube se aproveitar dessa importante vantagem. Abriu o marcador aos nove minutos, por meio do Matheus Henrique, ampliou aos 21 com Wallace, mas aos 48, Gimenez fez o gol do Boca, que levaria a decisão para os pênaltis.

Tecnicamente não foi um bom jogo. No primeiro tempo o Cruzeiro mandou, no segundo houve muito equilíbrio, mas com o Boca levando mais perigo ao gol cruzeirense.

Os últimos cinco minutos foram espetaculares, com o Cruzeiro exercendo pressão total, quase marcando o gol da classificação e o Boca em um contra-ataque, quase, também.

Nas penalidades, excelentes cobranças de ambos os lados, à exceção do atacante uruguaio Merentiel, que chutou nas nuvens e o Cruzeiro se classificou.

Vai enfrentar o Libertad, do Paraguai, que eliminou o também paraguaio Sportivo Ameliano, nos pênaltis. Segunda partida em Belo Horizonte.