sábado, 27 de julho de 2024

Diretor do Fórum de Sete Lagoas anuncia demolição de casas e limpeza de imóvel para obras de ampliação

Em nota enviada à redação do 7diasnews.com.br, o juiz Carlos Eduardo Vieira Gonçalves, Diretor do Fórum de Sete Lagoas, informa que os imóveis localizados na Rua Mestre Ananias, que foram desapropriados pelo Estado para ampliação do Fórum, serão demolidos pelo município.

Casas foram desapropriadas para que Fórum seja ampliado

O esclarecimento é em resposta a matéria veiculada no portal, onde uma moradora denunciou o estado de abandono em que se encontra os imóveis desapropriados. Outra preocupação é com o excesso de entulho e lixo que também tomam conta do ambiente, gerando insegurança para os vizinhos, bem como criadouros de mosquitos transmissores da dengue e chikungunya.

Abaixo, a nota na íntegra:

“Informamos a V.Sa. que foi solicitada a contratação da empresa Construtora Planner Engenharia Ltda, para execução dos serviços de bota fora e fechamento com tapume no terreno destinado à ampliação do Fórum de Sete Lagoas. Tão logo o contrato seja publicado, informaremos à V.Sa. para que seja realizado contato com a Prefeitura, para que a mesma proceda à demolição das casas existentes”, explicou o juiz Carlos Eduardo Vieira.

PREFEITURA

Por sua vez, a Prefeitura de Sete Lagoas informou o seguinte:

– As casas foram desapropriadas pelo Estado a pedido do Tribunal de Justiça para a expansão do Foro, que fica na rua de trás, José Duarte de Paiva, mas a extensão dele agora vai até lá na Mestre Ananias. O que cabia à prefeitura inicialmente, como colaboração, foi tirar os entulhos, que no início da demolição, os próprios moradores, eles jogaram um tanto de entulho na rua. Então, estava até no meio da rua, não era nem só o passeio. A Prefeitura foi lá e a Secretaria de Obras mandou máquina, mandou caminhão, tirou os entulhos da calçada e da rua em outubro do ano passado. Outra coisa que cabia à Prefeitura era emitir o Alvará de autorização de demolição das casas para literalmente limpar a área. Esse alvará foi emitido no dia 5 de outubro do ano passado com validade de 8 meses e o Tribunal de Justiça não tomou essa iniciativa de demolição, conta na nota enviada à redação.