Diferentemente da “era” Felipão, jogadores do Atlético mostram em campo mais união e futebol coletivo | por Chico Maia

Atlético x Peñarol esta noite em BH. Prazer em ver este time do Galo/Milito jogar

Foto: twitter.com/Atletico

Em sete jogos comandando o Galo, o treinador argentino Gabriel Milito ainda não repetiu a mesma escalação inicial. Com quatro vitórias e três empates, opta por jogadores e estratégias diferentes para cada adversário, com uma característica própria: ousado, sem medo de perder, e por consequência, “sem medo de ser feliz”.

Tem dado certo. Ele está sabendo utilizar todo o potencial dos jogadores à sua disposição. Conquistou a torcida com o seu jeito despojado, dentro e fora de campo. Nas entrevistas é claro, sem rodeios, respeita e se faz respeitar.

O futebol é uma gangorra, imprevisível, tudo é possível em cada partida. Nenhum time é imbatível, mas Milito já conseguiu algo que os últimos antecessores dele no cargo não deram conta: prazer em ver o time jogar, com garra, com jogadas envolventes, passando a esperança de que o gol sairá a qualquer momento porque os jogadores sabem o que fazer em campo, formam um conjunto. Antes, era na base do “cada um pra si e Deus pra todos”.

Foto: twitter.com/Atletico

Vamos ver como será esta noite, 21 horas, contra o Peñarol de Diego Aguirre, que foi técnico do Galo em 2016.

O clube uruguaio é um dos maiores ganhadores da Libertadores: cinco títulos, sendo o último em 1987. Na época já iniciava um período de decadência técnica e financeira. Vem se recuperando, lentamente, e ainda não mete o medo que metia em seus adversários como nos anos 1960/1970. Porém, todo cuidado é pouco. O Criciúma conseguiu sair da Arena do Galo levando dois pontos.

O provável time do Milito para hoje: Everson, Saravia, Jemerson, Battaglia e Arana; Otávio, Alan Franco, Scarpa e Zaracho; Paulinho e Hulk.

Trio de arbitragem colombiano: Andrés Rojas, com Alexander Guzmán e Jhon Gallego nas bandeiras.

O VAR vem do Equador: Carlos Oribe.

Foto: twitter.com/Libertadores