Cruzeiro em quatro finais da Copa SP: quem brilhou e quem foi “foguete molhado” entre estes finalistas | por Chico Maia

Quem brilhou e quem foi “foguete molhado” entre os finalistas com o Cruzeiro na Copa SP

Ao bater o Flamengo por 2 a 1 o Cruzeiro se garantiu na sua quarta final da Copa São Paulo. Foi campeão em 2007, vice em 1996 (perdeu para o América, 2 x 1) e em 2002, derrotado pela Portuguesa por 1 a 0.
Vai disputar o título depois de amanhã, às 15h30, contra o Corinthians (que venceu o Novorizontino), no Itaquerão. Seria no Pacaembu, mas as obras de reforma não foram concluídas a tempo.

Missão cumprida, pois na final tudo pode acontecer. O mais importante o time conseguiu, que é chegar à finalíssima. Certamente porque tem bons jogadores e boa comissão técnica. A concorrência é muito forte.

E aí? Quantos jogadores vão se sobressair, ser úteis ao profissional, dar alegrias à torcida e retorno financeiro à Raposa? Será que vai sair algum craque dessa “ninhada”?

Foto: @Cruzeiro – No time finalista da Copa SP 2024, vários jogadores de enorme potencial, além do técnico Fernando Seabra.

O técnico Fernando Seabra é muito elogiado por quem acompanha a base de perto. Ele usou na partida contra o Flamengo: Otávio, Carlos Gómez (Victor Jesus), Pedrão, Bruno Alves (Rhuan Gabrie), João Gabriel; Henrique Silva (Gui Meira), Jhosefer, Xavier (Kelvin); Tevis (Ruan Índio), Fernando (André) e Arthur.

O time campeão de 2007 era dirigido por um treinador que se deu bem na profissão: Enderson Moreira, que nunca fica desempregado.

A conquista foi sobre o São Paulo depois de 1 a 1 no tempo normal e 6 a 5 nos pênaltis.
Confira os placares e quem fez os gols em toda a campanha:
Cruzeiro 2 x 0 Portuguesa, gols de Guilherme
Náutico-RR 0 x 6 Cruzeiro – gols de Guilherme, Vinícius 2, Márcio, Aldo e Jonathas
Amparo 1 x 1 Cruzeiro, gol de Luiz Fernando
Cruzeiro 3 x 2 Corinthians, gols de Guilherme e Anderson 2
Cruzeiro 2 x 1 Vitória, gols de Jonathas e Vinícius
Cruzeiro 6 x 2 São José-SP, com três gols de Guilherme, Wellington, Carlos e Pablo

Na semifinal, 5 a 4 sobre o São Bernardo-SP, gols do Anderson, Jonathas 3 e Márcio. Na final
1 a 1 com o São Paulo 1 x 1, gol do Anderson e 6 a 5 nas penalidades.

O time da final: Rafael; Aldo (Marcos), Maicon, Wellington e Anderson; Paulinho Dias, Carlos Magno, Carlos (Luis Fernando) e Guilherme; Vinícius (Simões) e Jonathas.

O maior destaque, que rendeu alegrias e dinheiro foi o Guilherme, que depois passou por vários clubes do Brasil e do mundo, inclusive com participação importante no título do Atlético da Libertadores da América de 2013. Ainda joga, agora no Cianorte, do Paraná.

Jonathas jogou pouco tempo no profissional, mas rendeu dinheiro, vendido ao futebol europeu. Anselmo Ramón foi bem no próprio Cruzeiro, campeão brasileiro em 2013. Está com 35 anos e joga no CRB.
O goleiro Rafael, ótimo jogador, aos 34 anos, faz sucesso no São Paulo, depois de penar na reserva do Fábio no Cruzeiro, e bater de frente com Jorge Sampaoli, na sua ida para o Atlético, porque o treinador argentino preferia Everson, que sabia jogar “com os pés”.

O zagueiro Maicon também se destacou, rodou o mundo e atualmente está no Vasco.
Em resumo, a safra foi boa.

Em 1996 uma final sensacional entre mineiros e o Cruzeiro foi derrotado pelo América, que tinha um timaço e era dirigido pelo Ricardo Drubsky. O zagueiro William, que depois faria sucesso no Grêmio e Corinthians, abriu o placar, Rinaldo marcou o segundo e Da Silva diminuiu para a Raposa.

• Outro destaque do Coelhãozinho foi o lateral Evanílson, vendido ao Borussia Dortmund, da Alemanha.

O Cruzeiro tinha como técnico o Wantuil Rodrigues. O time da final: Rodrigo Posso; Marquinho, Derlam, Lúcio Mauro e Alex; Dante, Léo (Gu) e Missinho; Picoto (Jefferson Feijão), Da Silva e Dê (Nado).
Na final de 2002 o Cruzeiro perdeu de 1 a 0 para a Portuguesa, com um time que teve como destaque o goleiro Gomes (revelado pelo Democrata de Sete Lagoas), campeão brasileiro de 2003, sucesso depois, também, no PSV Eindhoven/Holanda, Tottenham e Watford/Inglaterra. Um dos goleiros do Brasil na Copa da Alemanha em 2006.

O treinador naquela final era o Ney Franco, que escalou: Gomes; Cleiton, Emerson, Irineu e Marcos Túlio (Paraguaio); Mancuso (Alemão), Jardel, Wendell e Walter Minhoca; Diego (Eraldo) e Kanu.

Outro grande adversário na final de depois de amanhã será a torcida do Corinthians, que recebeu os agradecimentos do clube, ontem, pela presença contra o Novorizontino. – Foto: @Corinthians