Lei que restringe o uso de dispositivos móveis em instituições de ensino entra em vigor na próxima semana.

A próxima semana marca o início do novo semestre letivo para estudantes de diversas instituições, e uma mudança significativa promete impactar o ambiente escolar: a proibição do uso de celulares nas escolas, que passou a ser lei recentemente. A medida, que visa melhorar a concentração dos alunos e reduzir distrações, está sendo recebida com opiniões divididas por educadores, pais e estudantes.
A nova legislação estabelece que o uso de dispositivos móveis em sala de aula será permitido apenas em casos específicos, como atividades pedagógicas previamente planejadas ou emergências. Para as demais situações, os aparelhos devem permanecer guardados.
De acordo com a professora Marta Alves, a lei pode ser um avanço no processo de aprendizado. “O celular, muitas vezes, tira a atenção dos alunos e prejudica a dinâmica das aulas. Sem ele, podemos desenvolver atividades mais interativas e focadas”, explica.
Por outro lado, pais como Ana Paula Rodrigues, mãe de um adolescente de 14 anos, demonstram preocupação com a medida. “Eu entendo que o celular pode atrapalhar, mas também é uma forma de contato com os filhos, especialmente em casos de emergência. Espero que as escolas se organizem para lidar com isso”, afirma.
Já para os alunos, a mudança pode ser um desafio. Guilherme Silva, 16 anos, acredita que a proibição é válida, mas questiona como será aplicada na prática. “Muitos alunos usam o celular até para estudar. Espero que as escolas tenham alternativas, como computadores disponíveis para pesquisas”, comenta.
As escolas da rede pública e privada estão se organizando para o retorno das aulas dentro desse novo cenário. A expectativa é que a norma estimule a interação presencial entre os estudantes e contribua para a melhoria do desempenho acadêmico. Algumas instituições também anunciaram campanhas de conscientização e projetos voltados para o uso responsável da tecnologia.
As próximas semanas serão determinantes para avaliar como as mudanças irão impactar a rotina escolar e quais ajustes poderão ser necessários.