por Chico Maia

Na sexta-feira falei no bate papo com a Maria Fernanda Cinini e Luciana Viana, na Band NewsFM 89,5, que sempre vale o ditado, “porco magro é que suja a água”, me referindo a Cruzeiro x Ceará, jogo desses típicos pra se tornar “zebra”. E não deu outra. O Cruzeiro entrou achando que seria fácil, marcou logo o gol aos três minutos e ficou esperando a goleada que viria em seguida.
Só que o técnico Léo Condé, mineiro de Piau (perto de Juiz de Fora), pensou a mesma coisa e preparou o time dele pra explorar a famosa “uma bola”, estilo Felipão, fechado, muita marcação e exploração de contra ataques.
Ele teve um acidente de percurso com o presente dado pelo goleiro Bruno Ferreira ao Kaio Jorge, que fez 1 a 0, de cara. O Ceará passou a correr mais e em velocidade e contra ataques virou o jogo, com o paraguaio Galeano, 25 anos, marcando dois gols de cabeça. Na coletiva após o jogo, bom senso e jogo aberto do técnico Leonardo Jardim e do zagueiro Villalba: mérito do Ceará e falhas coletivas do Cruzeiro.
Rechaçaram inclusive a teoria besta de quem levantou a hipótese de a condição física ter pesado. Os caras estavam de férias outro dia mesmo. Nada a ver.
Um ou outro jogador certamente sentiu isso, mas não por excesso de jogos e sim, idade avançada. Fagner, 36 anos, abriu o bico e o seu lado foi uma avenida para a passagem dos atacantes cearenses.
Um goleiro profissional também não pode fazer isso que o Bruno Ferreira, 31 anos, do Ceará, fez contra o Cruzeiro, abrindo o placar no Mineirão, aos 3 minutos. Grande presente para o Kaio Jorge, artilheiro isolado do Brasilero com 13 gols. pic.twitter.com/PtbESdVboC
— Chico Maia (@chicomaiablog) July 27, 2025