Conheça a origem e o processo de produção da uva que divide opiniões nas festas de fim de ano.

A uva passa, presença marcante nas ceias de Natal e Ano Novo, desperta emoções contrastantes. Seja no arroz, no bolo ou nas saladas, ela é amada por uns e evitada por outros. Mas, afinal, como é feita essa fruta desidratada e de onde ela vem?
A uva passa é obtida a partir da desidratação natural ou artificial de uvas frescas. Esse processo concentra os açúcares da fruta, resultando no sabor doce característico. A produção pode ser feita de forma tradicional, com exposição ao sol, ou em secadores industriais, onde a fruta é submetida a altas temperaturas controladas.
As uvas mais utilizadas para a fabricação de passas são das variedades Thompson e Sultanina, conhecidas por não possuírem sementes e terem sabor adocicado. Esses tipos são amplamente cultivados em países como Turquia, Estados Unidos (especialmente na Califórnia), Irã, Chile e África do Sul, que lideram a exportação do produto para o mundo.
A tradição de consumir uvas passas remonta à Antiguidade, quando eram usadas como forma de conservar alimentos por mais tempo. Além de práticas, as passas eram valorizadas por seu alto teor energético e serviam como moeda de troca em algumas culturas.
Hoje, além de serem um ingrediente tradicional em pratos natalinos, as passas são reconhecidas por seus benefícios nutricionais. Ricas em fibras, antioxidantes e minerais como ferro e potássio, elas podem contribuir para a saúde intestinal e a prevenção de doenças.
Apesar disso, a inclusão das passas nos pratos de Natal continua sendo um tema de debates nas famílias. Para os amantes, é um toque especial; para os que não gostam, uma presença dispensável.
E você, qual sua opinião sobre a uva passa? Ela merece seu lugar nas receitas de Natal ou deveria ser deixada de lado?