A Vigilância Epidemiológica de Sete Lagoas confirmou, nesta sexta-feira (6), a investigação de dois casos suspeitos de mpox (antiga varíola dos macacos) no município. Os pacientes foram atendidos pela rede municipal de saúde, apresentam sintomas leves da doença e já estão em isolamento domiciliar, conforme recomendação das autoridades de saúde, até o fim do período de transmissibilidade.

As amostras clínicas foram coletadas e encaminhadas para a Fundação Ezequiel Dias (FUNED), em Belo Horizonte, onde serão analisadas para confirmação ou descarte dos casos. A secretaria também informou que os contatos próximos dos pacientes estão sendo identificados e monitorados, mas, segundo os protocolos atuais, pessoas assintomáticas que tiveram contato com casos suspeitos não precisam ser isoladas.
O último caso confirmado de mpox em Sete Lagoas foi registrado em 2023, e todos os casos que ocorreram na cidade até hoje foram importados — ou seja, os pacientes se infectaram fora do município. Não há, portanto, registro de transmissão comunitária da doença na cidade. Em Minas Gerais, em 2025, foram confirmados 13 casos da doença, todos em pessoas acima de 20 anos, com boa evolução clínica.
A Vigilância reforça que segue monitorando a situação e alerta a população para que fique atenta aos sintomas: erupções cutâneas repentinas, febre, dor de cabeça, dores musculares e presença de ínguas são sinais que merecem atenção. Diante de qualquer suspeita, a orientação é procurar uma unidade de saúde imediatamente.
A notificação rápida permite que medidas de controle e prevenção sejam adotadas com agilidade, reduzindo riscos à saúde coletiva. Até o momento, não há motivo para alarde, mas sim para vigilância e cuidado.