A vida de Heloísa Helena Pereira de Araújo, de 48 anos, mudou drasticamente no dia 26 de maio. Natural de Sete Lagoas, ela foi atropelada enquanto fazia sua corrida matinal perto da Prefeitura de Sorocaba, em São Paulo, onde reside atualmente. O acidente causou um traumatismo craniano grave, e desde então, Heloísa está em coma induzido na UTI do Hospital Regional de Sorocaba, sob cuidados do SUS.

O caso, que segue em investigação pelas autoridades, é cercado de comoção e preocupação. Filha de uma tradicional família sete-lagoana, Heloísa é descrita por amigos e familiares como uma mulher generosa, determinada e cheia de vida. Sua mãe, dona Filomena, de 85 anos, ainda não foi informada do ocorrido. A família optou por poupá-la, pois ela ainda se recupera do luto pela perda de um dos filhos no ano passado.
Além da dor e da espera angustiante, a família enfrenta uma série de dificuldades financeiras. O irmão de Heloísa, Luiz Fernando, que está coordenando todo o cuidado e a mobilização, explica que os custos vão além do que o sistema público consegue oferecer. Despesas com transporte entre Minas e São Paulo, alimentação, exames fora da rede pública, medicamentos, fraldas e, principalmente, o futuro tratamento de reabilitação neurológica e fisioterápica formam uma longa lista de necessidades urgentes.

Uma campanha solidária foi criada com o objetivo de arrecadar R$ 200 mil. Até o momento, pouco mais de R$ 3 mil foram doados por 22 apoiadores. A vaquinha está disponível no site vakinha.com.br/5528805, e também é possível contribuir via Pix pela chave: 5528805@vakinha.com.br.
A família pede a todos que puderem ajudar, seja com qualquer valor ou compartilhando a campanha, que se unam a essa corrente de esperança.
“Uma rede de apoio pode transformar destinos — e dar à Heloísa a chance de se recuperar e voltar para casa”, reforça Luiz Fernando.