Sem Reserva – MEMORIAL DOS EX-PREFEITOS

Proposta é do vereador Ismael Soares. Foto: Arquivo

Foi aprovado, na última reunião da Câmara Municipal, Projeto de Lei de autoria do vereador Ismael Soares (PSB) que cria o Memorial dos Ex-prefeitos de Sete Lagoas. Segundo a matéria, o principal objetivo é preservar a memória histórica e política dos políticos. Ainda não se sabe se será um espaço virtual ou físico, mas já está definido que serão apresentados fatos relacionados à trajetória dos homenageados com informações biográficas, fotos e marcos administrativos.

QUEM VAI ENCARAR?

Segundo o projeto, a criação e manutenção do espaço não vai gerar custos ou obrigações ao poder público. A ideia é que o projeto seja materializado por meio de parceria com entidades civis, instituições de ensino, pesquisadores, museus ou interessados em preservar a história da cidade.

EM VIDA

Se o Memorial dos Ex-prefeitos for criado, ainda serão homenageados em vida: Múcio Reis (1993-1996), Ronaldo Canabrava (2001-2006), Leone Maciel (2006-2008 e 2017-2019), Mário Márcio Maroca (2009-2012), Marcio Reinaldo (2013-2016), Cláudio Caramelo (22/03 a 28/05/2019) e Duílio de Castro (2019-2020 e 2021-2024).

CAUSA ANIMAL

O vereador Ismael Soares (PSB) reforçou que a venda de animais em feiras de Sete Lagoas é proibida por lei desde 2019. Ele relatou que, ao flagrar um cidadão comercializando animais em uma feira local recentemente, o advertiu e ameaçou chamar a Polícia Militar, fazendo com que o homem recolhesse os bichos. O parlamentar manifestou ainda indignação com um caso nacional ocorrido no último sábado, em Bananal (SP), quando um cavalo teve as quatro patas cortadas durante uma cavalgada.

REAÇÕES

O caso do cavalo que teve as quatro patas mutiladas pelo próprio dono provocou reações do prefeito Douglas Melo (PSD), que é fã e participante assíduo de cavalgadas. Em vídeo postado no Instagram, ele pediu rigor na punição do autor da atrocidade e destacou que a relação de quem realmente gosta de cavalos é totalmente diferente, marcada por cuidados e amorosidade. “Cavalo não é para qualquer ter”, afirmou.

ANÚNCIO E CUTUCADA

O vereador Caio Valace (PDT) agradeceu, durante a última reunião ordinária do Legislativo, ao grupo Iveco Fiat pela doação de R$ 200 mil para a Orquestra Jovem de Sete Lagoas e informou que está conquistando, junto à montadora, cinco caminhões para a coleta seletiva porta a porta na cidade. “A cidade espera de nós uma Câmara que produz, que resolva os problemas e diminua os impactos da pobreza. Aqui se perde muito tempo com debates inócuos e sem propósito”, afirmou.

MAIS UM

Em seu pronunciamento na Câmara Municipal, o vereador Téo da Equoterapia (PODE) fez uma série de desabafos. Primeiro, convocou a “direita de Sete Lagoas” a “acordar”. Depois, disse que seu gabinete é alvo de retaliações e questões pessoais. “Tenho orado muito por vocês dos grupos de WhatsApp”, afirmou em tom de ironia. E, por fim, declarou que prefere se lançar candidato a deputado, caso Sete Lagoas “não tenha representante da direita e seus valores”.

ATAQUES VIRTUAIS

Sem dar muitas explicações, o presidente da Câmara Municipal, vereador Ivan Luiz (PDT) divulgou um comunicado esta semana deixando a entender que comentários distribuídos por meio do WhatsApp têm provocado alvoroço no Legislativo. Seriam ataques pedindo punição ao apontar possíveis irregularidades cometidas por um vereador e ainda sobre o comportamento inadequado de servidores nas dependências da Câmara Municipal.

MOSTROU A CARA

Vereador Deyvson da Acolher Saúde

Sobre o vereador atacado foi fácil descobrir. Depois da repercussão, o vereador Deyvson da Acolher Saúde (Solidariedade) divulgou uma nota de esclarecimento se defendendo contra “conteúdos caluniosos e difamatórios”. No seu caso, os ataques apontavam irregularidades em contratos celebrados entre sua empresa de ambulâncias e a Prefeitura. “Importante lembrar que minha atuação empresarial é anterior ao exercício do mandato, e que as acusações sequer indicam quais contratos seriam supostamente irregulares, emitindo informações essenciais como datas e abrangência territorial, o que demonstra o caráter genérico e malicioso dos ataques.

O COMUNICADO

Sobre os ataques, classificados como boatos, Ivan Luiz disparou: “Qualquer deliberação desta Casa será sempre baseada em provas concretas, devidamente apresentadas pelos meios legais e legítimos. A responsabilidade do Poder Legislativo exige seriedade e compromisso com a verdade, de modo a garantir a transparência e a confiança da população. Decisões tomadas a partir de especulações ou fofocas representam um risco grave à democracia e à credibilidade das instituições públicas”.