Chico Maia
A zaga era ele e o Edson Vampiro, que não amaciava, e os adversários respeitavam demais. Misael era natural de Raposos, foi revelado pelo Villa Nova. Campeão mineiro com o América em 1971 e bi-campeão com o Cruzeiro em 1972/1973. A carreira quase acabou em 1974 quando ele bateu o carro, Chevette, numa casa na Avenida do Contorno em Belo Horizonte, depois de comemorar a vitória de 3 a 0 do Cruzeiro sobre o Nacional de Muriaé, no Mineirão. “Nasceu de novo”, mas teve múltiplas fraturas, inclusive expostas.
Após longo período de recuperação e a não renovação com o Cruzeiro, passou pelo Rio Negro de Manaus, Operário de Várzea Grande-MS, Itabaiana-SE, Marília-SP, Esportiva de Guaxupé, Caldense, Flamengo de Varginha, Alfenense e o nosso Democrata, onde foi o capitão na conquista da segunda divisão estadual de 1981.
Morreu numa quarta-feira, 18 de março de 2020, aos 72 anos de idade, em Raposos, onde vivia.
Jogo do recebimento das faixas de campeão, cujo placar foi 3 a 0 sobre o Cruzeiro em amistoso no Estádio José Duarte de Paiva. Da esquerda para a direita Chico Maia (na época repórter da Rádio Capital), Pedro da Padaria, Álvaro da Costa (JA Imóveis), presidente Geraldo Negocinho, Saúva, Edson Vampiro, Misael, Prego, Baiano, Souza, Careca e o técnico Arizona. Supervisor Carmelito, Astolfo, Rogério Bomba, Rubão, Diney, Edu e o massagista Zé da Pomba.