O América não jogou como América e pagou por mais um erro estratégico
As primeiras impressões sobre o trabalho do técnico Cauan de Almeida têm sido as melhores possíveis no comando do Coelho. Crença nos jovens jogadores da casa, futebol ofensivo, vibrante e placares expressivos como nas duas primeiras rodadas do Mineiro: 6 x 0 no Pouso Alegre, no Horto, 6 x 1 no Ipatinga, no Ipatingão. Ficou no 0 x 0 com O Itabirito, também no Horto, emendou duas de 2 a 0, no Uberlândia (Horto) e Cruzeiro, no Mineirão.
Veio o clássico contra o Villa, também no Horto, a grande chance de se consolidar como primeiro colocado geral da primeira fase e ficar mais próximo do título. Aí, foi detectado o primeiro grave erro do jovem treinador, de 34 anos de idade: já não poderia contar com dois titulares importantes, suspensos, e deixou outros três de fora na escalação inicial, para poupá-los. Calculou mal o risco, achou que o Villa Nova não seria páreo duro e se deu mal. Empate de zero a zero, em casa.
Na rodada seguinte, voltou a jogar muito, acuou o Atlético, fez 1 a 0, desperdiçou muitas oportunidades e, numa falha infantil do goleiro Dalberson, cedeu o empate, Mas, o empate com o Villa Nova é que pode ter lhe tirado o primeiro lugar geral.
Na Copa do Brasil, precisava do empate contra o Maringá, lá, e exagerou ao jogar com o regulamento “debaixo do braço”. Optou por uma gigantesca retranca, do princípio ao fim e pagou caro nos acréscimos, tomando 2 a 0, aos 55 e 56 minutos do segundo tempo. Eliminado!
O jornalista Otávio di Toledo, americano insuspeito, também não gostou do viu e se manifestou no twitter:
“Triste desclassificação do América ainda na primeira fase da Copa do Brasil. Jogou mal, não criou nada, foi pressionado o tempo todo e mereceu a derrota. Seria injusto o Maringá, que atacou e tentou o gol o tempo todo, sair da competição. O time foi medroso e pagou por isso.”