por Chico Maia

Cuca começou com Deyverson, deixando Hulk no banco para caso de necessidade. E foi preciso acioná-lo, no intervalo. Ele entrou e resolveu a parada.
A Copa do Brasil tem essa característica toda própria de colocar os clubes mais poderosos em situação de alto risco. E os que não estudam bem o adversário e principalmente as condições da partida, dança.
O Tocantinópolis foi osso duro de roer para o Atlético, começando pelo gramado, à moda antiga, gramado de jardim, irregular, ondulado, em que a bola quica o tempo todo e montinhos artilheiros costumam fazer diferença.
Neste ambiente, os donos da casa se fecharam bem e resistiram até os 42 minutos do segundo tempo, quando Rony foi agarrado na área, pênalti, e Hulk abriu o placar. O objetivo do Tocantinópolis era levar a decisão para as penalidades e quase conseguiu.
Aos 45, o tiro de misericórdia, dado pelo Rony, aproveitando cruzamento do Hulk que funcionou como um ponta direita dos velhos tempos.
Com R$ 1,5 milhão garantido só pela primeira fase, o Galo embolsa mais R$ 1,8 milhão por avançar na Copa do Brasil.
O time desta tarde/noite: Everson;
Natanael, Lyanco, Junior Alonso e Guilherme Arana (Bernard);
Alan Franco (Caio Paulista), Gabriel Menino (Rubens) e Gustavo Scarpa;
Cuello (Igor Gomes), Rony e Deyverson (Hulk).
Agora vai enfrentar o vencedor de Independência (Acre) x Manaus-AM.