Serra de Santa Helena registra quatro incêndios; autoridades intensificam ações preventivas.
Em Sete Lagoas, a chegada do período seco tem elevado significativamente o risco de queimadas, colocando a população e a biodiversidade local em alerta. Este ano, já foram registrados quatro incêndios na Serra de Santa Helena, uma área de grande importância ecológica para a região.
Para combater e prevenir as queimadas, a equipe de brigadistas tem intensificado as rondas e o monitoramento. Anderson Favorito, brigadista florestal, explica as medidas adotadas: “Estamos aumentando as rondas e o monitoramento por drone e veículos para tentar diminuir os focos”. Essas ações são essenciais para detectar e conter incêndios antes que se espalhem. Favorito também faz um apelo à comunidade: “Precisamos de um ar mais puro. Que pense na natureza antes de tudo. Quantas pessoas sofrem com doenças nessas épocas? Pais, avós, filhos. Será que na família não tem ninguém que sofre com as doenças causadas pelo tempo seco e as queimadas?”
As queimadas, um problema recorrente em diversas regiões do Brasil, aumentam a poluição do ar, exacerbando doenças respiratórias como asma, bronquite e outras condições crônicas. Crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde preexistentes são os mais afetados. O fogo não só queima o mato seco, mas também destrói habitats naturais, ameaçando a vida selvagem. Muitas espécies não conseguem escapar das chamas, resultando em uma perda significativa de biodiversidade.
As altas temperaturas e a falta de chuvas criam um cenário propício para a propagação do fogo, que muitas vezes foge do controle e causa danos irreparáveis ao meio ambiente e à biodiversidade. O monitoramento e as ações preventivas são fundamentais para minimizar os impactos das queimadas e proteger tanto a saúde pública quanto o meio ambiente.
A chegada do período seco em Sete Lagoas e no restante do Brasil traz consigo um aumento dos incêndios florestais, com graves consequências para a saúde pública e a biodiversidade. Em Sete Lagoas, a intensificação das ações preventivas e a conscientização da comunidade são cruciais para minimizar os danos. É um momento de reflexão e ação conjunta para proteger a natureza e garantir um ar mais puro para todos.