Sete Lagoas avança no combate às arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, com a aquisição de cinco novos equipamentos termonebulizadores (fumacê). Estes equipamentos serão fundamentais para a dedetização de áreas críticas da cidade, como lagoas, lagos, córregos e matas, visando o controle dos vetores de doenças.
A nova frota inclui quatro termonebulizadores costais e um veicular, que serão utilizados para tratar locais estratégicos que servem como criadouros potenciais do mosquito Aedes aegypti e do pernilongo (Culex), conhecido por transmitir a febre oroupoche, uma nova arbovirose identificada recentemente no país, incluindo em Minas Gerais.
Cassiana Eudócia, Supervisora Geral do Combate ao Culex, “uma equipe especializada já mapeou as áreas de atuação para garantir maior eficiência e agilidade no processo, levando em consideração o ciclo de vida do mosquito. A meta é reduzir a população desses insetos e controlar pragas associadas a esses ambientes específicos. Em casa, é indicado a utilização de inseticidas ou soluções caseiras para combater o pernilongo”, afirma.
Os locais que receberão a dedetização com os novos equipamentos incluem:
- Lagoas: Lagoa do Cercadinho, Lagoa Boa Vista, Lagoa Catarina, Lagoas do Ondina Vasconcelos, Lagoa do Matadouro, Lagoas Paulino e Mucuri (Praça da Feirinha).
- Áreas de Matas: Dona Dora, Jardim Arizona, Santa Felicidade, Lagoa Grande, Lagoa Azul, São Luiz, Nova Serra, Iporanga, Flórida, Titamar, Eldorado, Verde Vale, Mata Grande e Esmeraldas.
- Córregos: Córrego do Diogo, Córrego do Capão do Poço, Canal do Montreal, Córrego do Matadouro, Córrego da Av. Irma Flávia, Ponte Dona Dora e Progresso, Córrego Iraque, Córrego Areias, Córrego Jardim Primavera, Ponte do JK, Córrego Av. Dalton, Córrego Melancias, Córrego Padre Teodoro e Córrego Prainha.
Prevenção e conscientização
Desde 2013, o setor responsável pela prevenção e controle de vetores já realiza esse trabalho, mas agora a Secretaria Municipal de Saúde renovou os equipamentos e ampliou o acesso às áreas críticas como parte de uma estratégia reforçada de prevenção epidemiológica. Duas equipes estão em campo diariamente, seguindo roteiros específicos para a aplicação de inseticidas e larvicidas.
A população também desempenha um papel crucial na prevenção. É essencial evitar o acúmulo de materiais e resíduos nas margens de lagoas, córregos e terrenos baldios, principalmente antes do período chuvoso, que favorece a proliferação do mosquito. Para denúncias, informações e dúvidas, a população pode entrar em contato pelo telefone (31) 3774-1546.
