Nos últimos meses bonecos, conhecidos pelos seus detalhes hiper-realistas, têm ganhado notoriedade midiática e nas redes sociais.
Sim
Respeito o vínculo afetivo que algumas pessoas desenvolvem com os bebês Reborn, seja por questões emocionais ou terapêuticas. No entanto, compreendo que esse apego pode indicar necessidades mais profundas. Por isso, apresentei um Projeto de Lei que orienta as unidades de saúde a não atenderem o Reborn, mas sim a oferecerem suporte psicológico a quem procura esse tipo de atendimento. É uma forma de acolher com empatia, sem tirar das crianças reais o espaço e os recursos da saúde pública.

Aguinaldo da Lobato
Vereador
Sim
Não tenho nada contra quem possa ter um bebê realista como este, mas não é sensato querer levar em médico, tomar vacinas e exigir outros benefícios de uma criança normal. Conheço pessoas que colecionam bonecas e ficam com sua mania dentro de casa, sem provocar situações embaraçosas em espaços públicos, este é o comportamento ideal.

Lilian Martins de Almeida Teófilo
Auxiliar Administrativa
Sim
Acredito que a sociedade está emocionalmente fragilizada e busca formas de suprir carências afetivas. Os bebês reborn podem ser um reflexo disso: uma tentativa de preencher vazios, lidar com traumas ou encontrar conforto. Essa necessidade revela que, de alguma forma, estamos adoecidos e carecemos de um olhar mais atento para a saúde mental.

Cristiane Barbosa Alves
Administradora
Sim
A Psicologia acolhe e analisa cada caso com cuidado. O bebê reborn pode ser um recurso simbólico em luto, trauma ou para conforto, trazendo alívio momentâneo. Porém, uso excessivo pode indicar dificuldades psíquicas, principalmente se substituir vínculos reais, gerar recusa da realidade ou isolamento. O papel da Psicologia é oferecer escuta ética, promover autonomia e ajudar no enfrentamento saudável da vida, com uso consciente do bebê reborn.

Débora Guimarães Fernandes
Psicóloga
Sim
Sou favorável ao uso da boneca reborn por crianças. Trata-se de um brinquedo afetivo que estimula a imaginação, desenvolve o senso de cuidado e afeto, além de contribuir significativamente para o aprimoramento das habilidades motoras e cognitivas. Acredito que, ao interagir com a boneca, a criança exercita também valores como empatia e responsabilidade.

Ana Carolina Prates dos Santos
Servidora Pública