Não
O objetivo de toda CPMI é válido. Porém, como tudo em nosso país é movido por interesses, não tenho dúvida que vai ser mais palanque para alguns do que propriamente um instrumento para descobrir os culpados, o que, obviamente, seria o certo.

André Luiz
Comerciante/Banca do André
Sim
A expectativa é de que haja justiça diante da gravidade da fraude e da dimensão que o caso alcançou em todo o país, já que a população precisa de uma resposta. No entanto, é fundamental que o presidente, o relator e os demais envolvidos não omitam informações nem adotem posicionamentos políticos, garantindo assim uma apuração justa e imparcial.

Leandro Andrade
Empresário / Comunicador
Não
Da forma como está sendo conduzida é um verdadeiro ” teatro político”, servindo apenas para exposição pública e palanque para os personagens da política brasileira.Enquanto persistir essa polarização política no Brasil, o objeto da investigação é deixado de lado e permanecerá apenas ataques políticos de ambos os lados. Para ter resultado prático é necessário isenção político partidária, coisa inexistente no cenário político brasileiro.

Paulo França
Professor
Sim
A CPMI pode trazer avanços se houver compromisso e coragem dos parlamentares em propor medidas concretas. As fraudes no INSS, envolvendo descontos ilegais, falsificação de autorizações e entidades de fachada, exigem fiscalização eficaz, modernização dos sistemas e punição dos responsáveis. É preciso enfrentar interesses, caso contrário será apenas palco político.

Ana Flávia Soares
Advogada
Não
A polarização política nacional dificulta qualquer avanço, lembrando que a comissão parlamentar mista de inquérito vai investigar suspeitas de irregularidades no órgão desde 2015. Segundo o relator, Alfredo Gaspar, os problemas remontam à década de 1990, mas não há sentido em investigar crimes já prescritos. “Isso começou em 1994, com os acordos de cooperação técnica. Não podemos retroceder tanto por dois motivos: a prescrição e o volume de dados, que inviabilizam a investigação. Por isso, defini que a apuração começará em 2015”, afirmou o relator.

Elto Sávio Rezende Dutra
Historiador e Secretário de Administração, Fortuna de Minas