A vítima deixou dois filhos de outro relacionamento, um jovem de 22 anos e uma menina de 11
O policial penal Rodrigo Caldas, de 45 anos, principal suspeito de matar a companheira Priscila Azevedo Mundim, continuará internado na Casa de Custódia do Policial Penal e do Agente Socioeducativo, em Matozinhos.
A informação foi confirmada nesta segunda-feira (25) pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Em nota, o órgão explicou que o detento está sob acompanhamento de saúde específico, realizado no Centro de Apoio Médico Pericial (CAMP), em Ribeirão das Neves, mas retornará à unidade de origem em Matozinhos após a conclusão dos atendimentos médicos.
O CAMP é uma unidade médico-penal da Sejusp destinada a presos diagnosticados com doenças mentais, além de atender detentos em tratamento médico temporário ou submetidos a exames de cessação de periculosidade por determinação judicial.
Desde o dia do crime, ocorrido em 16 de agosto no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, Rodrigo estava internado no Hospital João XXIII, após tentar tirar a própria vida. Ele foi transferido para o sistema prisional em 20 de agosto.
A Sejusp informou ainda que Rodrigo Caldas estava afastado da Polícia Penal por motivos psiquiátricos desde 2024. No entanto, segundo familiares da vítima, o policial afirmava que seguia trabalhando normalmente e chegou a relatar participação em operações recentes, o que teria sido confirmado por fontes da própria corporação.
O crime
Rodrigo Caldas e Priscila Azevedo Mundim, que estavam juntos havia cerca de cinco meses, moravam no bairro Padre Eustáquio. Segundo a Polícia Militar, o policial chegou a ligar para um tio confessando o crime e afirmando que também iria se matar.
Priscila foi encontrada morta com sinais de enforcamento e traumatismo craniano contuso. Rodrigo, por sua vez, foi socorrido com uma facada no abdômen.
A vítima deixou dois filhos de outro relacionamento, um jovem de 22 anos e uma menina de 11.
