O Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto, que neste ano será no dia 11, deve impactar 60,3% dos comerciantes mineiros. É o que revela um estudo do Núcleo de Estudos Econômicos e de Inteligência & Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), que entrevistou 407 comerciantes de todo o Estado.
Entre os varejistas afetados pela data comemorativa, 55,2% esperam que as vendas sejam melhores em 2024 em comparação ao ano anterior. Esse percentual é menor do que o observado nos dois anos anteriores, mas supera o resultado obtido no período pré-pandemia, em 2019, quando 47,9% dos varejistas tinham expectativas positivas em relação a 2018.
Gabriela Martins, economista da Fecomércio-MG, explica que, nos primeiros anos após a pandemia, a expectativa de vendas se baseava em uma base fraca, o que fazia com que qualquer incremento nas vendas fosse visto como um crescimento expressivo. Este ano, as expectativas de vendas melhores são mais reais e indicam uma normalização do comércio varejista.
Os produtos mais vendidos no Dia dos Pais serão roupas, bebidas, carnes, kits e cestas. Para 38,4% dos comerciantes, o tíquete médio custará entre R$ 70,01 e R$ 200. O comércio eletrônico será utilizado por 65,3% dos empresários entrevistados. Além disso, 76,7% dos comerciantes optaram por usar seus estoques de produtos, enquanto 23,3% buscarão investir em itens específicos para o Dia dos Pais.