sábado, 7 de setembro de 2024

Operação conjunta prende 72 foragidos da justiça em Minas Gerais

Polícia Militar e Ficco/MG realizam ação contra criminosos envolvidos em crimes violentos e comprovam resultados com 487 anos de prisão.

Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press

Em uma operação coordenada entre a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG), 72 foragidos da Justiça foram presos nas últimas duas semanas. A ação, que envolveu um grande esforço das forças de segurança, teve como alvo criminosos envolvidos em delitos graves como homicídio, roubo, latrocínio, porte ilegal de arma, receptação e tráfico de drogas.

Durante uma coletiva de imprensa realizada no Comando-Geral da PMMG, a major Layla Brunnela destacou o impacto positivo da operação. “O trabalho integrado é altamente positivo, resulta em mais segurança para o estado e contribui para a redução da criminalidade. Tiramos de circulação pessoas com alta reincidência criminal. Os 72 presos possuem 191 inquéritos e 620 boletins de ocorrência nos quais figuram como autores de diversos crimes”, afirmou Brunnela.

Das 72 prisões realizadas, 38 são de caráter preventivo e 34 definitivas, correspondendo a processos já transitados e julgados, totalizando 487 anos de prisão. O esforço envolveu aproximadamente 1.300 policiais militares, 523 viaturas e o apoio da Diretoria de Inteligência (Dint) e do Serviço de Inteligência da Ficco.

O delegado Alisson Sabarense da Costa, chefe da Ficco em Minas Gerais, enfatizou a importância do trabalho integrado. “Nosso trabalho é uma forma de promover a Justiça para as famílias que tiveram seus entes vitimados por esses autores. A operação também resultou na prisão de foragidos que estavam residindo fora do estado”, afirmou o delegado. A Ficco/MG, coordenada pela Polícia Federal e composta pelas polícias Militar, Civil e Penal, reafirmou seu compromisso com a segurança pública. “O trabalho em conjunto entre as forças de segurança continuará na busca e captura de outros foragidos, garantindo a segurança da população mineira”, concluiu a major Brunnela.