No Dia do Jornalista, uma homenagem a Chico Maia e a todos que vivem a notícia com paixão

Por Lucas Antôny
O dia 7 de abril marca o Dia do Jornalista, uma profissão que pulsa na veia da sociedade e que molda histórias, denuncia injustiças e exalta aquilo que merece ser lembrado. E, neste dia especial, escrevo não apenas como repórter, mas como discípulo de um dos grandes nomes do jornalismo esportivo e regional de Minas Gerais: Chico Maia.

(Foto: Reprodução SporTV)

Tive o privilégio de iniciar no jornalismo agora ainda muito jovem, aos 16 anos. Quem me estendeu a mão foi justamente Chico, um profissional que não se contenta em apenas noticiar, mas que acredita na força da formação, da oportunidade e do jornalismo como ferramenta de transformação.

De Sete Lagoas para o mundo

A trajetória de Chico Maia impressiona não só pelos feitos, mas pelo caminho trilhado com os próprios pés. Começou no jornal Centro de Minas, ainda menino, aos 11 anos, pedindo espaço para falar sobre o esporte local. Aos 13, já estava na Rádio Cultura de Sete Lagoas, e aos 18, partia para a Rádio Capital, em Belo Horizonte, dando início a uma carreira que ganharia projeção nacional.

Chico é jornalista formado pelo Uni-BH (antiga FAFI-BH) e também advogado pelo Unifemm, em Sete Lagoas. Atuou nas rádios América, Alvorada FM, Inconfidência, e brilhou nas telas da Band Minas e da RedeTV!.

Mas antes de tudo isso, Chico Maia fundou o Jornal Sete Dias, tornando-se não só um comunicador, mas um construtor de veículos e de pessoas, como eu e tantos outros que passaram por sua redação.

 Foto: arquivo pessoal

Coberturas que atravessam continentes

Poucos jornalistas brasileiros podem dizer que cobriram mais de dez Copas do Mundo, de 1986 a 2022, além de Olimpíadas e torneios continentais. Chico Maia esteve em todos esses palcos, levando a sua visão crítica, sua verve afiada e seu amor pelo esporte — sempre com o olhar voltado para o torcedor comum, para a essência do jogo e para os bastidores que poucos enxergam.

Chico Maia direto do Catar (Arquivo Pessoal)

Um time de craques na redação

Nesta data, aproveito também para reconhecer e agradecer os colegas que fazem o jornalismo regional com o mesmo brilho e entrega: Celso Martinelli, Renato Alexandre e todos os profissionais que passam pelas páginas impressas ou digitais do Jornal Sete Dias e do portal 7diasnews.

Seja nas pautas do dia a dia, nas análises políticas, nas histórias de gente comum ou nas crônicas esportivas, cada jornalista que atua conosco carrega o espírito de compromisso e paixão que define a profissão.

Renato Alexandre
Celso Martinelli
Chico Maia

Uma profissão que ensina a ser outro

O jornalismo é mais do que escrever bem. É ouvir, interpretar, dar voz, e muitas vezes, calar para compreender melhor. É entrar na realidade do outro sem perder a própria identidade. É viver mil vidas numa só — um pouco como o teatro, onde se aprende, também, a “brincar de ser outro”.

Foi assim que aprendi com Chico. E é assim que sigo aprendendo todos os dias, seja com uma grande matéria ou numa conversa de bastidor.

Parabéns a todos os jornalistas. Aos veteranos, que abriram os caminhos. Aos novatos, que estão chegando com vontade de mudar o mundo. E especialmente a Chico Maia, por fazer do jornalismo uma ponte entre o sonho e a realidade, entre a juventude e a experiência, entre a cidade e o mundo.