Por Priscila Horta
A influenciadora setelagoana Nah de Freitas compartilha, com autenticidade e carisma, suas paixões por beleza, moda, autoestima e representatividade. Mulher preta e fora dos padrões estéticos convencionais, Nah transforma desafios em inspiração. Enfrenta diariamente críticas e preconceitos nas redes sociais, mas segue firme, abrindo caminhos para que outras mulheres pretas ocupem seus espaços com orgulho.

Nah de Freitas, nascida e criada em Sete Lagoas (MG), tem paixão por festivais, samba e tudo que celebra a representatividade. Antes de trabalhar com o universo digital, foi professora em várias escolas da cidade e também atuou em algumas academias. Hoje compartilha nas redes sociais sua paixão por beleza, moda, autoestima e representatividade de forma leve e autêntica.
Com cerca de 24 mil seguidores no Instagram (@nahdefreitas) e mais de 16 mil no TikTok, Nah já soma uma comunidade fiel e engajada. Filha de Elza e Reinaldo — carinhosamente conhecido como Nego Rei — é casada e tem um irmão mais novo, Igor. “Passei parte da minha infância no bairro Santa Luzia e a maior parte da minha vida no Belo Vale”, conta.

Antes de se dedicar ao universo digital, Nah atuou como professora de Educação Física na educação infantil e trabalhou em academias. “Durante muito tempo dei aulas de Zumba, uma modalidade de ritmos latinos”, relembra.
Há quanto tempo trabalha com as redes sociais e qual o seu principal público?
Trabalho com as redes sociais há 6 anos. Meu público é formado por pessoas que valorizam autenticidade, que gostam de acompanhar alguém “gente como a gente” — alguém real, que compartilha a vida de forma leve e inspiradora. São mulheres (e também homens!) que buscam dicas de moda, maquiagem, cabelo, skincare e que amam estar por dentro de eventos, shows e tudo que movimenta o universo cultural.
Quais são os maiores desafios dessa carreira?
Acredito que o maior desafio é manter a autenticidade e a representatividade nos conteúdos enquanto lido com as demandas do mercado. Também é desafiador ser uma pessoa fora dos padrões e, muitas vezes, lidar com o hater de quem não entende ou não aceita que as pessoas são diferentes. Além disso, é preciso equilibrar as pressões das redes sociais e as oscilações de engajamento, sem perder o propósito que me trouxe até aqui.
Qual o seu maior sonho?
Meu maior sonho é inspirar cada vez mais mulheres a se sentirem confiantes e orgulhosas de quem são, sem se prenderem a padrões. Também sonho em me tornar uma grande comunicadora e poder apresentar grandes eventos, levando representatividade, alegria e autenticidade para o público. Quero abrir portas para que outras mulheres pretas ocupem todos os espaços, seja nas redes sociais, seja na vida real.


O que representa o Desafio Moleca pra você e como as pessoas podem te ajudar nesse desafio?
O Desafio Moleca é a chance de mostrar minha habilidade, carisma e autenticidade a nível nacional. Além disso, participar de um reality show é uma experiência transformadora, que me faz crescer como pessoa e profissional. As pessoas podem me ajudar me acompanhando, torcendo, curtindo, comentando e compartilhando meus conteúdos. Cada apoio fortalece ainda mais a minha caminhada e me motiva a seguir em frente com ainda mais garra e coragem.
Qual dica você dá para quem está pensando em iniciar na carreira digital?
Minha dica é: tenha paciência e resiliência. Nem tudo acontece do dia para a noite, e é preciso estar firme para dizer “não” quando algo não faz sentido para você e para o seu público. Também é fundamental ter a cabeça forte para lidar com os desafios que aparecem no caminho, desde críticas até a pressão das redes sociais. E, acima de tudo, seja você mesma — autenticidade é o que mais conecta as pessoas.