por Chico Maia
Pausa nos Jogos de Paris, pra falar do Brasileirão.
Uma verdade se confirma: temos um dos campeonatos mais difíceis e imprevisíveis do mundo.
Quem imaginaria que o Cruzeiro teria um time competitivo na parte de cima da tabela novamente este ano? A vitória sobre o Botafogo, no Rio, foi emblemática. Time bem treinado e vários jogadores mostrando uma bola que ninguém acreditava que teriam.
Está fazendo lembrar o Cruzeiro, do Marcelo Oliveira e do mesmo Alexandre Matos, diretor atual, que surpreendeu a todos em 2013.
A briga pelo título tem no Flamengo e Palmeiras os maiores favoritos. Não acredito que o Botafogo (vice) se sustente muito tempo nessa disputa. Muito menos o Fortaleza (terceiro lugar).
Essa imprevisibilidade é que nos permite dizer que o Atlético não está descartado como, também, candidato ao título. Difícil? Claro, mas não impossível. Com a vitória sobre o Corinthians foi para a nona posição, com 28 pontos.
As voltas de machucados, suspensos e os seleção já melhoraram o rendimento do time. As chegadas, principalmente do Bernard e Alonso, deram um novo gás, pois são reforços de verdade.
Na parte e baixo da tabela, a realidade começa bater à porta de quem não tem elenco suficiente para evitar o rebaixamento. No frigir dos ovos, deverão cair: Atlético-GO, 12 pontos, Cuiabá, 17; Vitória, 18 e um Juventude ou Criciúma, ambos, atualmente fora da zona da degola, com 21 pontos, mas com concorrentes bem mais poderosos que eles, em seus calcanhares: Internacional, 20; Corinthians 19; Grêmio 18 e o Fluminense, penúltimo colocado, com 17 pontos, mas que deu uma engrenada com o Mano Menezes no comando.
Este returno promete grandes partidas e intensificação das reclamações contra as arbitragens e do VAR.