A Rua Fernando Pinto, no coração de Sete Lagoas, vai se transformar em um verdadeiro corredor cultural entre os dias 31 de maio até 1 de junho, com a programação especial “A Rua é Nossa”, promovida pelo Marcenaria 132 Café Bar. O evento marca o encerramento do Festival de Cinema Setelagoano e reúne arte, cultura e música em um espaço aberto, acessível e cheio de personalidade.
A programação começa já na sábado (31) e se estende até o domingo (1), com atividades que misturam teatro de rua, exibição de filmes, shows e DJs. A proposta é ocupar a rua com arte e celebrar a produção cultural da cidade, tudo isso com entrada gratuita, exceto nos dias com música ao vivo e DJs, quando é cobrado couvert artístico de R$ 8, conforme informado no local.
No sabádo, a programação é intensa: às 14h, acontece a finalização oficial do Festival de Cinema Setelagoano; às 16h, o grupo Ovorini Carpintaria Cênica apresenta o espetáculo de palhaçaria “Le Cirque du Sonois”, numa intervenção artística pensada para conectar o público à potência do teatro de rua.
Na sequência, às 17h, duas produções cinematográficas locais entram em cartaz com pipoca gratuita: “Almir Não Sabe Morrer”, um drama cômico sobre um imigrante sírio que decide fundar seu próprio país em Sete Lagoas, e “Coisa Feita pelo Coração”, que une os universos das músicas Eduardo e Mônica e Faroeste Caboclo, em uma leitura ousada e sensível da obra de Renato Russo, ambos gravados na cidade e com forte presença de artistas locais.
Fechando a noite de sábado, às 20h, tem música ao vivo com Natan e Edu, trazendo releituras da MPB com voz, violão e aquele clima intimista já característico do espaço.
No domingo (31), o clima é de despedida com boas vibrações: o “Dominguinho Pôr do Sol Vibes” recebe a DJ Fanicy, em mais uma de suas performances energéticas, criando a trilha sonora ideal para encerrar o fim de semana com leveza.
A iniciativa do Marcenaria reafirma seu papel como espaço cultural independente e pulsante de Sete Lagoas, valorizando produções locais e promovendo encontros entre artistas e público. Em tempos de desafios para a cultura, esse tipo de ocupação afetiva e criativa da cidade merece destaque, e participação.
