LIRAa aponta índice alarmante de 12,2% em Paraopeba e reforça alerta contra o Aedes aegypti

O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado em Paraopeba, revelou um preocupante índice de 12,2%, classificando o município em alto risco de proliferação do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. O número ultrapassa significativamente o limite seguro de menos de 1%, conforme orientações do Ministério da Saúde, exigindo atenção e mobilização imediatas.

Por do Sol Praça da Matriz - Foto Sandro Fotografias
Alto risco de proliferação do mosquito transmissor de dengue preocupa em Paraopeba. Foto Sandro Fotografias

Os dados mostram que os depósitos móveis, como vasos, pratos de plantas, bebedouros, lonas e latas, são os maiores responsáveis pelos focos do mosquito, somando 39,49% dos criadouros encontrados. Na segunda posição estão os resíduos sólidos, como entulhos, plásticos, papelão e latas, com 21,84%.

Já os depósitos ao nível do solo, como tambores e caixas, aparecem em terceiro lugar, representando 20,17%. Pneus e outros materiais rodantes foram responsáveis por 12,60%, enquanto os depósitos fixos, como ralos e caixas de inspeção, somaram 4,20%.

Os depósitos menos infestados foram as caixas d’água e depósitos naturais, com índices de 0,84% cada.

Medidas urgentes

Diante do cenário, autoridades municipais reforçam a necessidade de ações preventivas por parte da população, como:

  • Manter o ambiente limpo, eliminando materiais que acumulem água;
  • Tampar reservatórios de água, como caixas d’água e tambores;
  • Descartar pneus, garrafas e recipientes que possam reter água da chuva;
  • Realizar limpeza frequente em bebedouros de animais e ralos.

O controle do Aedes aegypti depende de uma ação conjunta entre o poder público e a comunidade. Estudos indicam que 90% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências, reforçando a necessidade de conscientização individual para reduzir a infestação. As autoridades de Paraopeba têm intensificado ações de combate, mas ressaltam que somente com o apoio da população será possível conter o avanço do mosquito e prevenir epidemias.