Iniciadas obras do aeródromo de Sete Lagoas

A jornalista Juliana Gontijo, do portal diariodocomercio.com.br, traz novidades sobre o andamento das obras do empreendimento que terá investimentos de R$ 100 milhões e que faz parte de um projeto de desenvolvimento imobiliário em Sete Lagoas. Confira o que de mais importante traz a matéria:

As obras do aeródromo Campo de Bagatelle, localizado em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, foram iniciadas no começo deste mês, segundo o diretor de Desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest (idealizadora do projeto), André Pompeu dos Santos.

Para os investidores, projeto é uma alternativa ao fechamento do Aeroporto Carlos Prates e à saturação da Pampulha, em Belo Horizonte | Crédito: Divulgação Campo de Bagatelle

“A ideia era começar em janeiro, mas foi um período chuvoso. Ainda assim, estamos dentro do cronograma”, afirma.

Com um investimento de R$ 100 milhões, o projeto inclui um condomínio de casas fly-inn (conceito que integra residências a hangares em condomínios aeronáuticos). Esse valor viabilizará a infraestrutura da pista de pouso, a construção de um hangar FBO (Fixed-Based Operator – operador de base fixa), além da infraestrutura do loteamento fly-inn.

A previsão é que as obras da primeira fase do aeroporto executivo sejam finalizadas em agosto deste ano, permitindo os primeiros pousos e decolagens de aeronaves. No pico das obras, esperado entre abril e maio, a estimativa é que cerca de 200 pessoas trabalhem no aeródromo. Segundo Santos, não houve dificuldade para encontrar mão de obra, um problema frequentemente citado por empresários de diversos setores.

O Campo de Bagatelle terá uma pista de 1.400 metros de extensão, com cabeceiras livres, possibilitando a operação de aeronaves executivas de diversos portes. Além disso, o projeto prevê:

  • Um hangar FBO para atender usuários da aviação executiva;
  • Hangares para locação, voltados para oficinas especializadas;
  • Escolas técnicas e serviços aeronáuticos;
  • Posto de abastecimento de aeronaves;
  • Um centro comercial e de serviços.

O diretor destaca que o aeródromo surge como solução estratégica para proprietários e operadores de aeronaves, considerando a crescente demanda da aviação executiva em Minas Gerais e a falta de infraestrutura adequada na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“O projeto é uma alternativa ao fechamento do Aeroporto Carlos Prates, na capital, e à saturação da Pampulha”, frisa.

Aeródromo faz parte de um projeto de desenvolvimento imobiliário em Sete Lagoas

Santos explica que o empreendimento faz parte de um projeto maior de desenvolvimento imobiliário, idealizado pela Aurea Finvest. Além do aeródromo e do condomínio residencial fly-inn, esse projeto inclui o Eco 238, um complexo logístico e industrial já em operação, que abriga empresas como a italiana Ompi e a suíça DSM Firmenich.

O investimento em infraestrutura da primeira fase do Eco 238 foi de aproximadamente R$ 15 milhões, sem contar os aportes individuais das empresas instaladas no local.

“Estamos viabilizando um verdadeiro ecossistema de desenvolvimento em Sete Lagoas. O Aeródromo Campo de Bagatelle, o condomínio fly-inn e o Eco 238 não são apenas projetos isolados, mas partes de um complexo que impulsionará a economia local”, afirma o executivo.

Esses empreendimentos ocupam 7,8 milhões de metros quadrados. Deste total, 60% são destinados ao condomínio logístico e industrial, enquanto 40% abrigam áreas comercial e residencial.

O fly-inn terá lotes a partir de 1.200 m², e tanto a execução quanto a comercialização do aeródromo e do condomínio estão sob responsabilidade do Grupo Veredas, sediado em Sete Lagoas.