Como parte da programação do Jubileu de Diamante, será celebrada uma missa presidida por Dom Francisco Cota e Padre Geraldo Carvalho no dia 07 de setembro, data do aniversário, às 9h
Com Diocese de Sete Lagoas/Assessoria
A Capela de Santo Antônio teve o início de sua construção com o lançamento da pedra fundamental em 21 de abril de 1912, pelo então vigário de Paraopeba, o Padre Augusto Horta. Na década de 1940, o Arraial do Cedro recebe oficialmente o Padre João da Silva Chaves (padre Chaves) que passa a ser o vigário do povoado e, desde sua chegada nesse arraial, já imaginava a emancipação do lugar.
O padre Chaves começou então a lançar a ideia de emancipação em suas missas, em suas homilias. E pela sua influência religiosa e política, foi levando a ideia adiante.
Padre João da Silva Chaves (década de 1940). Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido
A população, a princípio, não achava que seria viável, porém, com o tempo, entenderam os motivos de uma emancipação, principalmente na parte religiosa. Os argumentos do Padre Chaves eram muito convincentes. Ele não concordava que o dizímo, os donativos e a arrecadação das festas das barraquinhas fossem enviados para a paróquia de Nossa Senhora do Carmo. Também não concordava com os funerais e sepultamentos serem em Paraopeba, e com isso providenciou um terreno para que fosse construído aqui no arraial do Cedro o Cemitério São Dimas, que a princípio chamou-se “Civitas Mortuóriun”. O Padre foi o primeiro a pensar na emancipação e na construção de uma praça, e fez de tudo para que acontecesse. Em 12 de dezembro de 1953 o arraial do Cedro teve sua emancipação política e nascia a cidade de Caetranópolis.
Fotografias da Igreja de Santo Antônio
As fotografias apresentadas são de um acervo pessoal de Adriana Andrade. A sequência abaixo mostra um pouco da história da Igreja de Santo Antônio e a transformação através do tempo.
Matriz de Santo Antônio, década de 1930. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Igreja na sua construção original de 1912, mostrando também a cruz em madeira e uma pequena parte do telhado de um coreto bem no centro do largo da matriz.
Matriz de Santo Antônio, década de 1940. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Com a chegada do Padre Chaves (1941), ele fez a primeira alteração na igreja, que foi ampliada. A foto mostra esta ampliação na parte do fundo, preservando a característica original. O cruzeiro estava mantido e o coreto tinha sido removido.
Matriz de Santo Antônio, final da década de 1950. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
A praça já havia sido construída, e o trânsito era feito dentro da praça.
Matriz de Santo Antônio, década de 1960. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
A Igreja passa por mais uma transformação. O padre Carmini Pantuza apresentou uma nova reforma, com uma torre aos fundos. Construção da cúpula.
Matriz de Santo Antônio, final da década de 1960. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Momento em que foi retirada a antiga torre da igreja.
Matriz de Santo Antônio, década de 1970. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
A praça tinha o acesso do transito ao lado da igreja. Tempos depois, por segurança, esse acesso foi fechado com manilhas, e o transito teve que contornar toda a praça.
Matriz de Santo Antônio, final da década de 1980. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor: Antônio Messias Andrade.
Observação: O trânsito passava por dentro da praça.
Matriz de Santo Antônio, década de 1990. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Por motivo de segurança para os fiéis da igreja, a praça foi fechada para o trânsito, com manilhas.
Matriz de Santo Antônio, 2010. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
Mais uma reforma com a construção da torre.
Matriz de Santo Antônio, 2010. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor desconhecido.
A torre da igreja está pronta.
Matriz de Santo Antônio, 2014. Fonte: Sandro Régis.
Igreja com pintura e praça reformada.
Matriz de Santo Antônio, 2020. Fonte: Acervo de Adriana Andrade. Autor: Adriana Andrade.
Igreja com a pintura atual, lado direito.
Jubileu de Diamante da Paróquia de Santo Antônio de Caetanópolis
O decreto da criação da Paróquia Santo Antônio é datado em 20 de novembro de 1948, mas foi na data do dia 07 de Setembro de 1949 que aconteceu a instalação pelo Revmo. Padre Antônio Cecílio, representante de V. Exa. Dom Serafim Gomes Jardim, Arcebispo de Diamantina. O primeiro Pároco foi João da Silva Chaves, com a provisão de posse em 19 de Julho de 1949. (Transcrito do 7º Parágrafo, da página 09, do Livro Tombo, nº02).
Nesses 75 anos os padres que passaram pela Paróquia deixaram seu legado de espiritualidade, compromisso e edificação estrutural dos espaços:- Padre Carmine Pantusa de 1957 a 1966;
– Padre João Emílio de Souza de 1967 a 1971;
– Padre Adelino de Souza Lopes de 1971 a 1982;
– Padre Geraldo Antunes Gonçalves de 1986 a 1989;
– Padre Geraldo Ângelo;
– Padre José Noberto da Silva;
– Padre Joaquim do Carmo Rodrigues de 1995 a 2000;
– Padre Vanderley Félix Teixeira;
– Padre Roberto Vicente Leite;
– Padre Wantuil dos Santos Oliveira de 2007 a 2013;
– Padre Guillermo Arturo Lopez Gonzalez de 2013 a 2019;
– Pároco Geraldo Carvalho de Araújo com provisão até agosto de 2025;Além da Matriz de Santo Antônio, mais 07 Capelas fazem parte da Comunidade Paroquial:
– Capela Nossa Senhora Aparecida – Itapoã
– Capela de N. S. da Conceição – Lagoinha
– Capela Imaculado Coração de Maria – Pascoal
– Capela São Francisco de Assis
– Capela São Judas Tadeu
– Capela Nossa Senhora das Graças
– Capela de São Bento
Neste Jubileu de Diamante, a Paróquia Santo Antônio de Caetanópolis, agradece a todos os colaboradores que empenharam, de modo especial, aos que já partiram para o reino dos céus, e que muito contribuíram para a vida comunitária da Paróquia.
Aos padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas, que atualmente, correspondem às atividades Pastorais com seus carismas e dons, na incansável obra da Evangelização, nossa gratidão e desejo de bênçãos constantes.
Muita paz e alegria, em suas vidas e de seus familiares!
Na perspectiva da esperança e da sinodalidade, caminhemos no preceito da oração por amor e gratidão a Deus!
Como parte da programação do Jubileu de Diamante, será celebrada uma missa presidida por Dom Francisco Cota e Padre Geraldo Carvalho no dia 07 de setembro, data do aniversário, às 9:00, você está convidado a participar.
Veja a programação do Jubileu:
Parte deste texto foi extraído do site da Prefeitura Municipal de Caetanópolis.