por Chico Maia

Aos 17 minutos o VAR deveria ter chamado o árbitro para ver que Lyanco pisou intencionalmente no braço do Dudu. Foi diante das câmeras. Aos 31 minutos o zagueiro do Galo seria expulso e não teria tomado a cotovelada do Gabigol, que, aos 19, recebeu o cartão vermelho, merecidamente, por que o VAR chamou a arbitragem para ver o lance.
O senhor VAR, Rodolpho Toski Marques, precisa ser chamado às falas pra se explicar.
O Galo que precisava vencer o jogo, aumentou a própria responsabilidade. Com um a mais, teria que se aproveitar.
No intervalo, Cuca fez o que o Milito deveria ter feito na final da Libertadores contra o Botafogo, aos 30 segundos, quando o Gregore foi expulso: colocar atacantes em campo e partir pra cima. Tirou Junior Alonso, que tinha tomado cartão amarelo aos 20 do primeiro tempo, e pôs o Palácios.
Começa o segundo tempo e aos nove minutos Palácios ajeita para o Hulk, que marcou o gol. Cássio foi com a mão bamba, e a bola entrou.
Importante lembrar que Gabigol desperdiçou ótima oportunidade em posição semelhante à que Hulk estava na área. Só que Everson fez uma boa defesa.
Aos 23 do segundo tempo o técnico interino do Cruzeiro comete um grande erro: tira Matheus Pereira. Poderia tirar qualquer outro, menos ele, que é decisivo. Pôs o Balassie, ótimo, mas não tirasse o Pereira. Ao mesmo tempo tirou o Romero para entrar o Christian.
Aos 40, Cuello, aposta 100% do Cuca, cruza com perfeição para Hulk, que fecha o caixão: 2 a 0.
Muito importante lembrar: Cássio fez duas grandes defesas no segundo tempo, mas no primeiro, falhou em lances que poderiam ter complicado mais a vida do time.
Gabigol se mostrou irresponsável, como nos dois últimos anos dele no Flamengo. A cotovelada dele no Lyanco, foi coisa pessoal, para vingar problemas que tiveram na final da Copa do Brasil do ano passado. Ferrou o time. Com salários que beira três milhões, tudo errado. E ainda foi aplaudido quando saiu de campo, expulso. Só cabeças cozidas para aplaudir alguém numa situação dessas.

x.Mineirao
Este Rodolpho Toski Marques, paranaense, é uma figura cheia de polêmicas na carreira de árbitro. Mas tem prestígio na CBF. Foi VAR na final da Copa América 2024, quando a Argentina venceu a Colômbia. Assunto para uma próxima coluna.