A próxima reunião de preparação para o Grito dos Excluídos e Excluídas em Sete Lagoas será no dia 19 de agosto, segunda-feira, às 19h, na Paróquia de Santana. O evento, que trata-se de uma mobilização pela causa, é aberto ao público. Na última reunião, representantes das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), do grupo de Mulheres na Política, do SINDUTE e da Secretaria da Mulher estiveram presentes para discutir os preparativos.
Foi decidido que haverá um Ato Público no dia 7 de setembro, na Praça da Bíblia, das 9h às 12h. Diversos grupos, pastorais, coletivos e movimentos culturais serão convidados a participar. O próximo passo é articular e preparar as atividades para o grande dia.
Como surgiu o Grito dos Excluídos e Excluídas?
A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu durante uma reunião de avaliação da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nos anos de 1993 e 1994. O movimento nasceu como uma forma de dar continuidade e concretizar os debates da semana, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”, refletindo a busca pelo “Brasil que a gente quer”. O Grito também foi inspirado no lema da Campanha da Fraternidade de 1995, que abordava o tema “Fraternidade e Excluídos” e trazia o lema: “Eras tu, Senhor?”.
Entre as motivações para a escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito está o desejo de fazer um contraponto ao Grito da Independência, proclamado por um príncipe em 1822. Essa data se tornou um símbolo de luta e resistência.
Por que o 7 de Setembro?
Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas acontece no dia 7 de setembro, coincidentemente a data da celebração da independência do Brasil. Essa escolha visa refletir sobre a soberania nacional e a necessidade de superar um patriotismo passivo em favor de uma cidadania ativa e participativa. O Grito busca colaborar na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna.
