População de Sete Lagoas opina sobre a decisão, refletindo impacto no cotidiano.
O governo federal anunciou que, pelo quinto ano consecutivo, o Brasil não terá horário de verão em 2024. A medida, que foi extinta em 2019, costumava ser adotada como forma de economizar energia elétrica, especialmente nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Porém, com as mudanças no perfil de consumo de energia e a pouca eficácia comprovada nos últimos anos, a decisão de não retomar o horário de verão gerou diferentes opiniões entre a população.
Em Sete Lagoas, alguns moradores expressaram suas perspectivas sobre a continuidade dessa escolha. Para muitos, a ausência do horário de verão impacta diretamente na rotina e na percepção do dia a dia.
Luciana Melo, 34 anos, comerciante, afirmou que prefere não ter o horário de verão. “Quando ele existia, ficava muito cansada. O dia parecia mais longo, e, como tenho filhos, era difícil ajustar a rotina escolar. Prefiro assim, com o horário fixo.”
Já Pedro Ferreira, 47 anos, motorista de aplicativo, sente falta da mudança no horário. “Com o horário de verão, eu conseguia pegar mais corridas no fim do dia, aproveitava a luz do sol por mais tempo. Agora, com o anoitecer chegando mais cedo, sinto que perco algumas oportunidades de trabalho.”
Para Mariana Lemos, 29 anos, professora, o horário de verão sempre trouxe uma sensação de aproveitamento melhor do tempo. “Eu adorava o fato de sair do trabalho e ainda ter sol. Parecia que o dia rendia mais, especialmente para fazer atividades ao ar livre. Entendo os motivos do governo, mas sinto falta.”
A decisão, embora técnica, continua gerando debates e dividindo opiniões entre aqueles que se adaptaram bem ao modelo atual e aqueles que ainda valorizam os benefícios que o horário de verão oferecia. Com as mudanças climáticas e o avanço de tecnologias no setor energético, o governo segue revisando a viabilidade da medida para os próximos anos, enquanto a população se ajusta a essa nova realidade.