Em entrevista ao Estadão, o cantor reflete sobre impermanência, filosofia oriental, e o futuro da música.
Gilberto Gil anunciou recentemente que se aposentará dos grandes shows em 2025, uma decisão que inevitavelmente nos remete à sua emblemática canção “Tempo Rei”, lançada em 1984. “Não se iludam, não me iludo/Tudo agora mesmo pode estar por um segundo”, cantava Gil, ecoando a filosofia da impermanência que sempre o fascinou, especialmente devido à sua afinidade com as filosofias orientais.
Em entrevista ao Estadão, na Fábrica de Dengo, em São Paulo, Gil compartilhou suas reflexões sobre essa nova fase de sua vida, que ele prefere chamar de “outra atitude diante do fenômeno musical”. O encontro ocorreu durante a homenagem que recebeu com o lançamento de uma linha de embalagens para chocolates da marca Dengo, inspirada no livro Andar com Fé, de Daniel Kondo.
Com a serenidade que lhe é característica e um brilho nos olhos de quem encontra entusiasmo tanto no recolhimento quanto na criação, Gilberto Gil discutiu suas percepções sobre o mercado musical atual, a despedida de sua geração, conhecida como MPB, e expressou suas preocupações com o crescente uso da inteligência artificial na música. Sua aposentadoria dos palcos marca o fim de uma era, mas também abre caminho para novas formas de expressão e reflexão sobre a música e a vida.
Leia entrevista completa no Estadão: https://www.instagram.com/explore/tags/linkdabio/.
