A vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) é indicada a partir da 20ª semana de cada gestação para proteger mães e bebês contra coqueluche, difteria e tétano. A imunização é essencial para reduzir os riscos da doença, funcionando como uma proteção temporária até que os bebês possam ser vacinados.
A vacina está disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde de Minas Gerais e pode ser aplicada em puérperas até 45 dias após o parto, caso não tenham sido imunizadas durante a gestação. Profissionais e estagiários da saúde que trabalham com ginecologia, obstetrícia, pediatria, UTI neonatal, além de cuidadores em berçários e creches, também devem ser vacinados.
A coqueluche é uma doença infecciosa e transmissível que compromete o sistema respiratório, podendo levar a complicações graves e óbito, especialmente em crianças menores de seis meses. Os sintomas iniciais incluem febre baixa, coriza, tosse seca e mal-estar, podendo evoluir para vômitos e dificuldade respiratória.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, em 2023 foram registrados 157 casos suspeitos, 14 confirmados e nenhum óbito. Em 2024, houve 1.762 casos suspeitos, 673 confirmados e quatro óbitos. Em 2025, até 15 de janeiro, foram notificados seis casos suspeitos, com um confirmado e sem óbitos.
O Programa Nacional de Imunizações recomenda três vacinas contra a coqueluche: a pentavalente, aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, a tríplice bacteriana (DTP), administrada aos 15 meses e aos 4 anos, e a dTpa para gestantes e adultos.
Segundo dados de janeiro a outubro de 2024 do Painel de Vacinação do Ministério da Saúde, Minas Gerais apresentou as seguintes coberturas vacinais:
- dTpa: 97,67%;
- Pentavalente: 91,43%;
- DTP: 91,20%.
A meta vacinal estipulada pelo Ministério da Saúde é de 95%.