por Chico Maia
Extraí o título dessa coluna da mensagem que recebi do colunista Hermínio Fernandes, do Jornal da Cidade, de Governador Valadares. E, acredite, quando a partida estava com 22 minutos de bola rolando.
Crítico duro das improvisações e opções táticas do Gabriel Milito, o colega valadarense gostou de ver que o técnico foi sensível a tantas cobranças e resolveu mudar a forma de o time jogar, mesmo mantendo o Battaglia como zagueiro. E deu certo, inclusive com mais um gol do “ex-volante”, que deu a vitória ao time nesta partida de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
A frase completa do Hermínio no início do jogo: “Galo no 442 ,mais produtivo e com a volta do hulk joga de igual por igual , dessa maneira ganhar ou perder é do jogo”.
Sábias e premonitórias palavras, respondi a ele.
E tão bom quanto a vitória do Galo foi ver a caras de tachos e as falas xoxas de vários locutores e comentaristas da Globo e Premiere que torciam, uns para o São Paulo, e outros contra o Atlético. Faz parte!
Não foi um grande jogo. Truncado e sem muitas emoções, mas o Galo ganhou e decide a vaga no jogo da volta em Belo Horizonte.
O time do Milito hoje: Everson, Saravia, Battaglia, Alonso (Lyanco) e Arana; Otávio, Alan Franco, Bernard (Igor Gomes) e Scarpa; Hulk (Cadu) e Paulinho (Palacios).
Fiquei ressabiado quando tomei conhecimento de quem apitaria a partida, mas o trio e o VAR foram muito bem. O gaúcho Rafael Rodrigo Klein, o carioca Rodrigo Figueiredo Henrique Correa, também gaúcho Rafael da Silva Alves e o capixaba Wagner Reway no VAR.
O gol do Battaglia foi aos 47 do segundo tempo.