Evento gratuito, com oficinas, shows, gastronomia e grupos folclóricos, será de 11 a 14 de setembro
Jequitibá, que fica a 30 km de Sete Lagoas e a 100 km de Belo Horizonte, se transformará em palco de cores, danças, ritmos e tradições. Vem aí o tradicional Festival de Folclore que completa 35 anos neste ano. Serão quatro dias de programação intensa e gratuita, de 11 a 14 de setembro.

Para celebrar a data, esta edição contará com retrospectiva das manifestações populares que têm marcado a trajetória do evento, que se destaca pelos saberes ancestrais e a partilha de conhecimentos culturais transmitidos de geração em geração.
Conhecida como a “Capital mineira do folclore”, Jequitibá está preparada para receber seus visitantes. A estimativa de público é de mais de 30 mil pessoas, de acordo com a organização do festival, que é uma realização da Prefeitura Municipal de Jequitibá. A produção executiva é da Az Produções.
“A cada ano, o festival confirma sua importância como patrimônio imaterial do município e, nesta edição comemorativa, pretende revisitar memórias, homenagear mestres e fortalecer ainda mais o elo entre gerações, além de resgatar a identidade cultural de Minas Gerais”, ressalta Valéria Matos, diretora da AZ Produções.

A abertura oficial do festiva, na quinta-feira, 11, às 17h, terá apresentações das escolas locais e dos grupos folclóricos da cidade, como a Guarda de Moçambique do Santíssimo Sacramento, as Lavadeiras de Jequitibá e a Folia de Reis. À noite, será a vez dos shows da Orquestra Mineira de Viola Caipira, às 21h, e da Banda Maraká, às 23h.
Na sexta-feira, 12, durante o dia, terá o projeto “Vivendo o Patrimônio”, que promove atividades educativas com alunos das escolas municipais. Já no período da noite, sobem ao palco grupos culturais como a Folia de São Sebastião, a Dança do Tear e as Pastorinhas. As atrações musicais serão o Vilmar da Lapinha, às 21h, e a Banda Tira o Pé, às 22h30.
O sábado, 13, será marcado por apresentações de grupos culturais de Jequitibá e região, com destaque para diversas Folias de Reis e participação especial das Cantadeiras do Souza. Outros destaques serão o violeiro Chico Lobo e banda, às 21h, e a cantora Bruna Viola, às 23h30.
O encerramento do festival no domingo, 14, terá início logo cedo, às 7h, com uma missa em homenagem aos folcloristas, seguida do tradicional Cortejo da Cultura Popular, às 9h, que reunirá mais de 25 grupos folclóricos vindos de diferentes cidades de Minas Gerais. Ao longo do dia, o público poderá assistir a apresentação teatral do Alto do Boi da Manta (manifestação cultural tradicional ligada ao Bumba Meu Boi) e de grupos de Folia de Reis, Congado e Candombe e muito mais. O encerramento se dará com apresentação da banda Caloi Cross, às 17h.
Gastronomia
A gastronomia é também um dos destaques do festival. Para os apreciadores da comida mineira, haverá várias opções de pratos especiais feitos com ingredientes regionais, como ora-pro-nóbis, cansanção, entre outros.
Atividades paralelas
Além da programação principal, o festival conta com atividades paralelas em diversos locais, como oficinas gratuitas de patrimônio cultural, de gastronomia, de artesanato, confecção de oratórios e saboaria, além de tambor. Também haverá palestras sobre turismo, patrimônio cultural e esportes, além da Mostra Saci e da Mostra de Audiovisual com documentários produzidos em Jequitibá e na região.
Sobre o festival
A tradição começou em 1986, quando Geraldo Inocêncio de Souza, morador da cidade, reuniu grupos folclóricos em sua casa. No ano seguinte, a iniciativa se tornou festival e, em 1988, já havia se consolidado, rendendo a Jequitibá o título de Capital Mineira do Folclore. Desde então, o evento cresce a cada edição, levando a cultura mineira para o Brasil e o mundo.
Com belezas naturais, tradição cultural e hospitalidade, Jequitibá é hoje o destino certo para quem busca descanso, lazer e contato com as raízes da cultura popular.
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