A Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Matadouro recebeu, na última segunda-feira, 17 de fevereiro, engenheiros da Caixa Econômica Federal para mais uma etapa do processo de medição de seu intenso cronograma de obras e melhorias. O trabalho foi acompanhado de perto pelo diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Flávio da Mata, e demonstra o compromisso da autarquia com a transparência e a legalidade.
A ETE é o maior projeto de saneamento da história de toda região de Sete Lagoas e uma referência de Minas Gerais do ponto de vista ambiental. A unidade de tratamento está em fase de pré-operação recebendo esgoto de uma rede interceptora. O projeto da Prefeitura, executado por meio do SAAE, prevê o tratamento de 100% de todo esgoto captado na cidade, abrangendo as bacias do córrego dos Tropeiros e do ribeirão Matadouro, chegando até o Rio das Velhas.
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A vistoria técnica da Caixa é protocolar e os engenheiros avaliam cada ponto onde foram realizadas intervenções, ampliações e ou até novas construções desde a última visita. Todo o trabalho é devidamente registrado por fotos. “Acompanhar esta visita com a participação de pessoas da nossa equipe é fundamental para esclarecer qualquer dúvida e explicar o objetivo de cada novo investimento”, avalia Flávio da Mata. A medição aponta o quantitativo executado e norteia a liberação de recursos do Governo Federal previstos para o projeto.
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A ETE
O projeto da Prefeitura, executado pelo SAAE, tem um sistema de interceptação unificando sistematizando o esgotamento sanitário do município com a ETE. A capacidade inicial é de 510,73 litros/segundo. O empreendimento tem uma única unidade para atender às duas bacias hidrográficas da sede do município. O sistema de tratamento conta com seis novos interceptores, perfazendo aproximadamente 31 km. O tratamento do esgoto sanitário será em duas fases, uma anaeróbica, constituída por reator do tipo UASB, e outra aeróbica, composta por filtros biológicos percoladores e decantadores secundários. Um investimento de mais de R$ 100 milhões para mudar a realidade ambiental de toda a região.