Em 2024, até o momento, 77% dos atendimentos relacionados à violência em hospitais foram contra mulheres em Sete Lagoas

Em Sete Lagoas, a violência contra a mulher continua a ser uma epidemia silenciosa que afeta a vida de muitas. Neste contexto, no 10 de outubro foi celebrado o Dia de Luta Contra a Violência à Mulher, um momento para refletir sobre a realidade alarmante dessa questão.

Em Minas Gerais, os números são preocupantes: os feminicídios aumentaram 17% em relação ao ano anterior. Dados da Secretaria de Estado de Saúde também revelam que, em 2024, 77% dos atendimentos relacionados à violência na rede hospitalar de Sete Lagoas foram de mulheres. A violência sexual se destaca, com casos registrados em todas as faixas etárias, incluindo bebês.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais indica um aumento gradual nos registros de violência, com 1.172 casos até agosto de 2024. A maioria dos crimes ocorre no ambiente doméstico familiar.

Como resposta a essa situação, Sete Lagoas criou a Secretaria da Mulher e uma casa de acolhimento para proteger vítimas. Além disso, foi instituído o Fórum de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, que busca desenvolver ações para combater essa realidade.

FÓRUM

Sete Lagoas se prepara para mais um importante debate sobre um tema que exige atenção de toda a sociedade: a violência contra a mulher. Nos dias 23 e 24 de outubro, a Câmara Municipal será palco do 2º Fórum de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, uma iniciativa do Conselho Municipal de Direitos da Mulher e da Secretaria Municipal da Mulher.

O evento, aberto ao público, reunirá autoridades, especialistas, movimentos sociais e toda a comunidade para discutir e propor ações efetivas no combate à violência de gênero.

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A programação completa será divulgada em breve, mas a expectativa é de um evento rico em debates, com o objetivo de fortalecer as políticas públicas e garantir uma vida livre de violência para todas as mulheres.