por Chico Maia

A arbitragem brasileira começou se superando na ruindade e suspeição neste início de campeonato. O que o carioca Marcelo de Lima Henriques, que apita pela federação cearense, fez com o Cruzeiro hoje no Beira-Rio foi um escândalo. O zagueiro Jonathan não fez nada para ser expulso. O VAR não se manifestou e ficou por isso mesmo.
Eram 20 minutos de jogo e isso facilitou as coisas para o Colorado que tem um time muito bom e soube se aproveitar dessa vantagem numérica.
O Cruzeiro que continua sem apresentar nada de diferente com o técnico português Leonardo Jardim se tornou presa fácil para os comandados do Roger Machado que fizeram 3 a 0 e poderiam ter feito mais.
Ainda bem que o Pedro Lourenço reconheceu que o Cruzeiro precisa melhorar muito em campo, para justificar o alto investimento que ele fez para esta temporada. Ele foi o único a dar entrevista depois da partida. Disse que vai pegar pesado na exigência de providências contra a arbitragem de hoje e das demais, que estão errando de forma impressionante país afora.
Em Recife, o que o carioca Bruno Arleu Araújo fez a favor do Palmeiras foi outro escândalo: 43 do segundo tempo, jogo 1 x 1 e ele apitou pênalti contra o Sport, num desarme normal da do Mateus Alexandre da entrada do Raphael Veiga na área. Vitória do Palmeiras, 2 x 1.
Importante lembrar que naquela reportagem da revista Piauí sobre as mazelas da CBF, está escrito que o presidente Ednaldo Rodrigues cortou a verba prevista para investir na qualificação dos árbitros.
Ele que foi reeleito por unanimidade, segunda-feira passada, para continuar no cargo até março de 2030. Pelos clubes das Séries A, B e pelas federações estaduais.