Felipão, Larcamón, a queda do Mano e a diferença básica entre treinadores mais jovens e mais velhos
Neste mar de paixões que são as manifestações pós-clássico, trecho de uma opinião sensata, do atleticano Pedro Vitor que vale reflexão: “… Do jogo, Felipão, mexeu na forma do time jogar após a saída do Zaracho, e o Scarpa não estava bem pra ser utilizado, perdeu o meio de campo, Edenilson chegando atrasado, Hulk perdido. O tal Larcamon, ninguém conhecia, anulou o meio de campo do Galo, e montou uma “arapuca”, e o Felipão caiu, feito um “patinho”, em cada bicudão do Everson, a coisa se descontrolava ainda mais.
Rodrigo Caetano, vai embora, e me preocupa bastante, pois temos uns 4 ou 5 jogadores, encostados no elenco, Alan Kardec, Patrick, Pedrinho, e Vargas, somados dão 4 milhões de prejuízo ao Atlético, e ainda tem o Mariano, que fisicamente, já não suporta ser titular. Isso é um grande problema!…”
Verdades verdadeiras, com algumas considerações: os treinadores mais jovens estudam mais, são mais atualizados com este futebol de muita correria e força. Os veteranos, com raras exceções, não têm paciência para estudar, além de acharem que já sabem tudo e que o futebol é imutável.
O São Paulo está se dando bem com Thiago Carpini, 39 anos. Depois de quatro derrotas consecutivas, Mano Menezes, 61 anos, foi demitido pelo Corinthians, que tentou contratar Márcio Zanardi, 45, que se destaca no São Bernardo, mas o regulamento impede essa contratação.
Aliás, o Mano deve estar muito “chateado” com essa demissão, já que vai receber R$ 20 milhões pela rescisão do contrato, na visão dos advogados dele, ou R$ 9 milhões, na visão do jurídico do Corinthians.
Aos 75, Felipão se desaposentou para fazer o que gosta, que é estar à beira do gramado, mas já disse que em dezembro deste ano, para. Larcamón, com os seus 39, está começando uma carreira, que poderá ser brilhante.