A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, após enfrentar um câncer no intestino. A informação foi confirmada pela CNN. Ela estava em tratamento desde janeiro de 2023, quando foi diagnosticada com a doença.

Filha do cantor e ex-ministro Gilberto Gil, Preta era uma figura marcante na cultura brasileira. Com uma trajetória que uniu música, ativismo e empreendedorismo, ela foi uma das vozes mais ativas na luta contra o racismo, a gordofobia e em defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+.
Preta deixa o filho, Francisco, e a neta, Sol.
Nascida no Rio de Janeiro em 8 de agosto de 1974, Preta iniciou sua carreira musical em 2003, com o álbum Prêt-à-Porter, que incluiu a faixa “Sinais de Fogo”, em parceria com Ana Carolina. Ao longo da carreira, lançou outros cinco discos, entre trabalhos de estúdio e ao vivo, com participações de artistas como Anitta, Lulu Santos, Ivete Sangalo, Pabllo Vittar e Thiaguinho.
Além da música, Preta se destacou com o Bloco da Preta, criado em 2010, que se tornou um dos principais blocos de Carnaval de rua do Rio de Janeiro. Atuou também como atriz em novelas e se consolidou no ramo da publicidade, como sócia da agência Mynd, voltada para influenciadores digitais.
Mesmo durante o tratamento contra o câncer, Preta manteve postura pública otimista e compartilhou com os fãs detalhes de sua luta pela vida. Sua trajetória deixa um legado de arte, coragem e representatividade.