Burocratas do Atlético prometeram o paraíso, mas clube termina 2024 nas portas do inferno

por Chico Maia

Imagem: x.com/VascodaGama

Quando assumiram o Atlético, os donos falavam em “planejamento”, “compliance”, “colegiado”, “gestão” e etecetera. Inventaram e anunciaram com grande pompa o Ciga – Centro de Informação do Galo – “… espécie de conselho com o propósito de embasar as decisões do clube nas questões ligadas ao futebol, através da utilização de modernas ferramentas de análise…” e que em cinco anos o clube seria uma potência mundial”.

Pois é! Só se esqueceram da razão de ser do Atlético, que é o futebol.

Cinco anos depois, fora da Libertadores de 2025, sob risco de rebaixamento nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, torcendo para o Flamengo ganhar do Criciúma, para o São Paulo ganhar do Juventude, por empate entre entre Athletico x Bragantino e por aí vai.

Demite o treinador que “preenchia”, com “excelência”, todos os requisitos do tal Ciga e bla, bla, bla…

O atleticano Pedro Vitor Canella, comentarista tradicional aqui do blog, resumiu bem o momento do Galo:

“Bom dia, eu considero a situação do Atlético, insustentável, o Milito, não tinha mais como motivar, mudar o psicológico dos atletas, essa sequência de 12 jogos sem vencer, justamente na reta final da temporada.

Antes de que qualquer rádio desse a notícia, eu já imaginei que seria demitido, só não seria se o Galo tivesse uma diretoria forte, com sabedoria para corrigir os problemas e erros que foi cometido na montagem do elenco, mas com uma diretoria fraca, onde o investidor já disse que não vai melhorar o time, vamos esperar o quê?

Tenho medo do que poderá acontecer, tem um time de jogadores no Atlético, hoje, que não deveria ficar pra 2025, e tenho receio de que possa vir novamente o Tite, e revivermos o pior momento da vida do Atlético.”