Cinco minutos após a expulsão do Gregore, o Hermínio Fernandes, do Jornal da Cidade, de Governador Valadares me enviou essa mensagem: “Fogão com 1 a menos fica 50/50, na minha opinião. Dessa forma iguala e pode dar qualquer resultado. Meu receio são os contra-ataques, já que o Galo comandado por Milito não marca pressão.”
Aos 34, gol do Luiz Henrique para o Botafogo e ele enviou outra mensagem “foi só falar”.
Mesmo com 10 em campo o Botafogo mostrou muito futebol. Depois de alguns minutos de descontrole o Atlético deu uma equilibrada no jogo, mas aos 43, o segundo gol botafoguense, de pênalti marcado sobre o Luiz Henrique.
Parecia que a fatura estava liquidada, pela empolgação do time comandado pelo português Arthur Jorge, que se impunha, mesmo com um jogador a menos desde o primeiro minuto de partida.
Na volta do intervalo o Galo voltou com três mudanças: saíram Fausto Vera, Scarpa e Lyanco para as entradas de Vargas, Bernard e Mariano. Vera tinha tomado cartão amarelo no primeiro tempo e as demais alterações visavam dar mais velocidade e força ofensiva. E logo no primeiro minuto a alteração do Milito funcionou. Hulk, que se entregou de forma impressionante na partida, cobrou falta da esquerda, na cabeça do Vargas que diminuiu.
O Botafogo se assustou, a zaga começou bater cabeça e o Atlético parecia que viraria o jogo a qualquer momento.
O Galo chegou a ter impressionantes 80% de posse de bola, mas o gol não saía. Aos 30, Milito mandou o time todo ao ataque com a troca de Deyverson por Alan Kardec.
Aos 50, Kardec desperdiçou uma chance e o Botafogo no último lance da partida, aos 51, fez o terceiro.
Nada a contestar. Vitória de um time superior tecnicamente, que teve muita garra e mesmo com um jogador a menos o tempo todo, conseguiu resistir e vencer o Atlético.
Vida que segue!