por Chico Maia

Em casa, aos nove minutos Rony marcou, mas estava em posição de impedimento e o gol foi anulado. O Galo começou com muita vontade e dava a impressão que finalmente daria um presente à torcida com uma vitória consagradora, nessa saideira da fase de grupos da Sul-americana.
Mas não foi o que se viu e mais uma vez, enormes dificuldades contra um adversário que apenas teve muita vontade, pois técnica e individualmente é fraco. Ao fim, com nove minutos de acréscimos e 63,7% de posse de bola, outro empate dessa vez, 1 a 1, dentro de seu estádio.
Posse de bola e nada é a mesma coisa, quando não se vence. E esta noite fez mais um jogo fraco.
Terceiro entre os segundos colocados no grupo H, vai disputar com o Bucaramanga, da Colômbia, eliminado da Libertadores, uma vaga nas oitavas.
Outra vez muitas oportunidades desperdiçadas com finalizações pífias. O Cienciano desperdiçou duas. Numa delas, Rubens entregou bola pro atacante peruano, que chegou na cara do goleiro, e quando ia chutar, Lyanco se esticou e o desarmou.
Depois da partida Lyanco reclamou do excesso de jogos e de viagens, mas todos os clubes brasileiros enfrentam isso todo ano. E ao não vencer esta noite, o Atlético fará mais dois jogos que não precisaria e mais uma viagem longa. No início do ano, ao invés de ficar na Cidade do Galo em pré-temporada, foi disputar jogos que não valiam nada na Flórida/Estados Unidos. E de graça, partidas para “promover a marca” do clube no exterior, como disseram os mandatários do clube.