Em termos
Um mandato de quatro anos é muito pouco para um chefe do Poder Executivo mostrar o seu trabalho. Cinco anos, que é objetivo da nova proposta, também é pouco. Acho que deveria fazer um Projeto de Lei prevendo a reeleição a apenas 2 mandatos e depois de cumprido os 8 anos o cidadão não poderia mais nunca concorrer aquele posto. Exemplo: Lula foi presidente durante 8 anos de 2003 até 2010 ele não poderia candidatar ao cargo novamente porque já tinha cumprido seus 8 anos. Nós Estados Unidos funciona assim há anos e tem feito muito bem aos país.

Lucas Nogueira
Comentarista Político do Portal LA News
Sim
A reeleição perverteu o sentido do mandato para o Executivo, uma vez que passa-se o primeiro mandato preparando a disputa eleitoral seguinte. O ideal seria um mandato com tempo maior (o PL propõe mandato de 5 anos, mas eu defendo que deveria ser 6 anos) e unificação de todas as eleições ao Executivo e posteriormente, em outro semestre todas as eleições ao Legislativo. Precisamos avançar na Democracia e ter mais estabilidade política nos mandatos e mais tempo entre uma eleição e outra. É nefasto termos eleições de 2 em 2 anos.

Ênio Eduardo
Cientista Político
Sim
O fim da reeleição para cargos do Executivo é uma medida importante para reduzir o uso da máquina pública como trampolim eleitoral. Quando um governante tem a chance de se reeleger, é como se ele passasse parte do mandato já em campanha, usando obras, programas e recursos públicos não como ferramentas de gestão, mas como vitrines pessoais para conquistar votos.

Paulo França
Professor
Sim
Quase 30 anos após a aprovação da Emenda Constitucional nº 16/1997 é perceptível que a reeleição não contribui para o processo democrático no Brasil. Ao contrário, ela contribui para que os mesmos grupos políticos permaneçam no poder por muitos anos. Como cidadã nunca vi um (a) candidato (a) reeleito (a) fazer um segundo mandato consecutivo melhor do que a sua primeira gestão. Acabar com a reeleição será uma ótima solução.

Leandra Valadares
Jornalista
Em termos
O Brasil é um país continental. Portanto, a política pública mais próxima do cidadão é a municipal. O principal representante do Executivo é o prefeito. Quando ele aplica com eficiência e correção as políticas a favor da população, é justo o reconhecimento. Após essa reeleição, o sistema precisa de novas lideranças. Talvez, debater um limite de reeleições consecutivas ou intercaladas (diálogo sempre; “a toque de caixa”, nunca), como acontece em outros países, seja o caminho.

Pablo Pacheco
Jornalista