Os envolvidos – incluindo advogados – tentaram subtrair, sem sucesso, o valor de R$ 421.009,35 mantido em contas bancárias do falecido
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, nesta quinta-feira, 15 de maio, a Operação Pseudos, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada na simulação de processos judiciais para induzir juízes ao erro e desviar valores de contas bancárias de pessoas sem relação jurídica com os envolvidos – incluindo titulares já falecidos.
Estão sendo cumpridos doze mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária, três deles contra advogados. As ordens judiciais estão sendo executadas nas cidades de Belo Horizonte e Sete Lagoas.
A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte. Participam da ação três promotores de Justiça, policiais penais e militares de quatro batalhões da Polícia Militar.
As investigações tiveram início após a descoberta, na 36ª Vara Cível de Belo Horizonte, de uma execução judicial ajuizada contra uma pessoa já falecida. Os envolvidos – incluindo advogados – tentaram subtrair, sem sucesso, o valor de R$ 421.009,35 mantido em contas bancárias do falecido.
A operação reforça o compromisso do MPMG no combate à corrupção e às fraudes processuais que colocam em risco a credibilidade do sistema de Justiça. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
