Galo passa o rodo. Goleiros e outros poucos fizeram diferença na passagem do América sobre o Cruzeiro

por Chico Maia

Comemoração do Rony. Foto: https://x.com/Atletico

O Atlético jogava pelo empate, mas encarou com seriedade o Tombense. Time completo e nova vitória, sem atropelos. Destaque para Rony, que está se credenciando a protagonista junto com o Hulk.

No clássico, o América se mostrou um time organizado e solidário, com destaque para Benitez, Figueiredo, Adyson e Marlon. No Cruzeiro, Dudu continua justificando o investimento feito nele, correndo, participante e levando perigo ao gol americano. Gabigol, o contrário. Nada! Nenhuma jogada empolgante, nenhuma assistência, mão na cintura e reclamando dos colegas e da arbitragem. Um “zero”, como me diziam há tempos os flamenguistas Waldívio Marcos de Almeida e o neto Lucas Almeida Orlando.

Aos 31 minutos, Cássio, mais uma vez, caiu feito um saco de batatas na bola chutada pelo Marlon, e saiu o primeiro gol da partida. Depois de belíssima troca de passes entre o Figueiredo e Adyson.

Aos 39, foi a vez de Matheus Mendes chegar atrasado no chute forte do Lucas Romero, no empate cruzeirense, de muito longe.

Partida equilibrada, feia e muito estudada por ambos os times.

No segundo tempo o mesmo panorama, com alguns ingredientes marcantes: aos 30 minutos, pausa para a água e rápido descanso. Os jogadores do Cruzeiro dispersos, o técnico português Leonardo Jardim, perdido, fora do ar, sem falar nada com ninguém, enquanto o comandante do América, William Batista, orientava de forma firme e concentrada o time dele.

Cássio se redimiu da falha e pegou o pênalti batido quase em cima dele pelo Jonathas, que teria liquidado a fatura no tempo normal, aos 50 minutos.

Veio a decisão por pênaltis e nas cobranças, Elizari, Cauan Barros, Marlon e o próprio Jonathas marcaram. Figueiredo perdeu para o Coelho.

Pelo Cruzeiro, William e Marlon desperdiçaram.

Vitória merecida do América e perspectiva de uma ótima final contra o Atlético.

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